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2003-10-30

 
Comércio Justo

Sob as mãos experientes de Alima, as peças começam a ganhar forma.

João rasga o papel do embrulho que os pais lhe colocam à frente. Estes, de mãos dadas, sorriem expectantes.

Alima, a jovem do Bangladesh, conta as pecinhas, enrola-as no tabuleiro de serapilheira e insere-as num pequeno saco também de serapilheira.

João abre o jogo. É diferente. As peças são menos coloridas e a caixa não diz Majora ou Mattel, mas ao sentir as diferentes texturas nas suas mãos de criança, percebe que aquele jogo tem algo de autêntico. Não é apenas um jogo.

Os pais que têm aquela estranha capacidade de ler os sorrisos e os olhos dos filhos, tudo percebem e o seu sorriso abre-se. Ao terem escolhido uma loja do comércio justo para comprarem a prenda para o filho, para além de saberem que o dinheiro que pagaram chegará em grande parte à rapariga que o fez no Bangladesh e não aos inúmeros intermediários, deram um objecto cujo significado ainda que não percebido foi sentido pelo seu filho de seis anos.

Comércio justo - espreite aqui e aqui.



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