2003-10-01
Os velhos
Eles passam pelas crianças e param a olhá-las com todo o tempo do mundo de que dispõem, por vezes dizem um olá, por vezes fazem uma festa na cabeça. A criança sorri contrafeita e a mãe cúmplice.
É que os velhos já aprenderam que não há beleza como o rosto de uma criança.
Outros há que lançam olhares libidinosos aos rabos ondulantes ou aos decotes profundos, esse envelheceram mas não amadureceram nada e para esses a palavra velho não rima com a palavra ancião pois esta transmite a paz da sabedoria adquirida.
Eles passam pelas crianças e param a olhá-las com todo o tempo do mundo de que dispõem, por vezes dizem um olá, por vezes fazem uma festa na cabeça. A criança sorri contrafeita e a mãe cúmplice.
É que os velhos já aprenderam que não há beleza como o rosto de uma criança.
Outros há que lançam olhares libidinosos aos rabos ondulantes ou aos decotes profundos, esse envelheceram mas não amadureceram nada e para esses a palavra velho não rima com a palavra ancião pois esta transmite a paz da sabedoria adquirida.