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2003-10-05

 
Todos diferentes, todos iguais

Mal entrei no recinto percebi que entrara num mundo diferente. Um mundo cosmopolita e multiracial. Viam-se homens de todas as cores, negros retintos, mulatos, árabes mas também brancos, caucasianos lourissímos.
À minha volta ouviam-se vozes em várias línguas e eu fiquei especado a contemplá-los. Mas entre todos aqueles homens havia um traço comum, um traço que os unia a todos.

Todos usavam o mesmo capacete amarelo onde se podia ler Teixeira Duarte.

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