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2003-12-26

 
Direitos Humanos

No Dia de Natal, recebi um livro com os “Direitos do Homem”, (foto abaixo – tamanho real: 2,5 x 3cm). Logo, a minha inteligente veia humorística, ao agradecer a oferta, ainda por cima a uma mulher, ficou com o sangue gelado das poucas e boas que ouvi. “- Também os Direitos da Mulher e da Criança são do mesmo tamanho. Lá tás tu numa de machismo...”. Bem feito, por me esquecer da velha máxima: “Se não sabes qual vai ser o efeito das tuas palavras, mais vale estares calado!”. Enfim, o que vale é que me redimo facilmente destes deslizes...
Mas, já em casa, folheando o livrinho e verificando que até continha todos os artigo da Declaração, que tive de ler à lupa, assaltou-me uma estranha inquietude. A ideia é boa. A curiosidade leva-nos a reler, e talvez a melhor interiorizar, direitos fundamentais que deveriam estar sempre presentes no quotidiano. Só que não estão. Na verdade, estão mesmo reduzidos ao tamanho deste livrinho. E nem com lupa saltam à vista e entram na cabeça de quem, em primeiro plano, os deveria defender.


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