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2004-02-12

 
A evolução do (meu) OLHAR

Recuando na máquina do tempo, assistindo em câmara lenta a um filme a preto e branco, o primeiro olhar que retenho é o teu, Pai. Nem precisavas falar, os teus olhos diziam tudo, revelavam o cansaço, a disposição e mantinham o respeito. Ainda hoje tens essa sabedoria de saber falar com poucas palavras.

O segundo olhar foi num crescimento que se impunha, as regras da atracção nas escolas, os olhares, do Gosto de ti! Ou do Não gosto de ti! A sedução, a conquista, a vontade de ir mais além, de crescer rápido (erradas teorias) ...

Depois veio a paixão, no teu olhar, essa ânsia de ficar colada a ti, de não mais me separar, o desejo, a paixão, o amor – No teu olhar.

Hoje os olhares são outros, já não há pressa de crescer, há gosto de viver um dia de cada vez, de ver crescer, de acompanhar, ver esses olhares sorridentes que brincam, gritam, choram e crescem, na vida, inevitavelmente procurando outros olhares.

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