2004-02-17
Frank e Gary
Frank acorda, olha à sua volta e vê a roupa da véspera espalhada pelos cantos do quarto de hotel. Estende a mão e sente, na sua almofada, os cabelos de Gary que permanece a dormir. Fica assim embevecido a olhar aquele mar de cabelos revoltos que gosta de acariciar quando fazem amor.
Levanta-se num pulo e é ainda nú que se acerca da janela. O sol brilha lá fora para coroar aquele dia tão especial para ambos. Chegaram ontem de Boston e hoje, graças a um Juiz de São Francisco poderão celebrar, num casamento, os votos que as bocas já sussurraram. São apenas um casal homosexual entre outros tantos que têm chegado em vôos dos mais diversos pontos do país a São Francisco. Num país governado por um conservador como George W. Bush, São Francisco é um oásis de pouca dura, onde os casais homosexuais se podem casar.
Gary levanta-se e abraça-o por trás. Um único pensamento une os dois "era bom que não houvesse proibições ao amor nas suas mais variadas formas."
Frank acorda, olha à sua volta e vê a roupa da véspera espalhada pelos cantos do quarto de hotel. Estende a mão e sente, na sua almofada, os cabelos de Gary que permanece a dormir. Fica assim embevecido a olhar aquele mar de cabelos revoltos que gosta de acariciar quando fazem amor.
Levanta-se num pulo e é ainda nú que se acerca da janela. O sol brilha lá fora para coroar aquele dia tão especial para ambos. Chegaram ontem de Boston e hoje, graças a um Juiz de São Francisco poderão celebrar, num casamento, os votos que as bocas já sussurraram. São apenas um casal homosexual entre outros tantos que têm chegado em vôos dos mais diversos pontos do país a São Francisco. Num país governado por um conservador como George W. Bush, São Francisco é um oásis de pouca dura, onde os casais homosexuais se podem casar.
Gary levanta-se e abraça-o por trás. Um único pensamento une os dois "era bom que não houvesse proibições ao amor nas suas mais variadas formas."