2004-03-11
Os Signos
Nunca liguei muito a isso. Já não sei quantas vezes perguntei à minha mãe a hora do meu nascimento, perante insistências em me definirem com precisão astrológica. A verdade, é que não me recordo ainda (Ó mãe!...) da hora exacta em que vim ao Mundo e muito menos do meu ascendente. Outra verdade é que não sei muito bem quem sou. Gémeos e Serpente (signo Oriental) dá uma espécie de mistura explosiva. Se, por um lado me agrada, por outro arrasa e desgasta as margens deste rio pouco ortodoxo.
Com a responsabilidade de lançar este tema, fiz trabalho de casa. Pesquisei na Net e descobri coisas de mim que não conhecia. No que concerne a Gémeos, fiquei a saber que não me prendo a nenhuma pessoa ou lugar e tendo a ser volúvel e superficial (quem é que escreve estas coisas?!). Ops, também estou sujeito a excessos mentais que me abalam o sistema nervoso e, pior, não consigo expressar o que sinto (está explicado porque nem sempre me entendem...). Ah, mas no Oriental, sou refinado, a pessoa mais agradável de todo o Zodíaco, gracioso, delicado, feminino e romântico (devia ter ido para bailarino...). Não imponho, mas contorno, com charme. E não gosto de usar sempre o mesmo perfume (vou ter de mudar o meu Old Spice de sempre...). Ainda por cima sou Serpente Água, artístico, bom leitor (epá, lá tenho de ler mais um pouco...), intelectual e prático. E não me deixo enganar pelas aparências (lá isso não!). Sou um ser afortunado e com dinheiro (ah, não... começo a achar que a minha mãezinha me registou muito depois do meu nascimento...).
Agora a sério, não ligo muito aos signos. Mas condescendo que, como Gémeos, tenho uma certa dualidade, que nem sempre é fácil de gerir. Acredito até que possamos, de algum modo, estar marcados pela data e local de nascimento, se isto for possível de colocar numa perspectiva científica. Estou-me nas tintas para as Mayas e outras ou outros, que ganham a vida charlataneando os incautos, quer em consulta pessoal quer através de chamadas telefónicas de valor acrescido. Perante esta incredulidade, sinto uma dor difusa, cuja origem ignoro. Será a reacção de quem acredita nestas coisas a entrar na minha sensibilidade de Gémeos? Sei lá! Vou tomar uma água daquelas que até agrada a quem não gosta da dita com gás. “Ai, estou que nem posso!... Estou na mesma!”.
Nunca liguei muito a isso. Já não sei quantas vezes perguntei à minha mãe a hora do meu nascimento, perante insistências em me definirem com precisão astrológica. A verdade, é que não me recordo ainda (Ó mãe!...) da hora exacta em que vim ao Mundo e muito menos do meu ascendente. Outra verdade é que não sei muito bem quem sou. Gémeos e Serpente (signo Oriental) dá uma espécie de mistura explosiva. Se, por um lado me agrada, por outro arrasa e desgasta as margens deste rio pouco ortodoxo.
Com a responsabilidade de lançar este tema, fiz trabalho de casa. Pesquisei na Net e descobri coisas de mim que não conhecia. No que concerne a Gémeos, fiquei a saber que não me prendo a nenhuma pessoa ou lugar e tendo a ser volúvel e superficial (quem é que escreve estas coisas?!). Ops, também estou sujeito a excessos mentais que me abalam o sistema nervoso e, pior, não consigo expressar o que sinto (está explicado porque nem sempre me entendem...). Ah, mas no Oriental, sou refinado, a pessoa mais agradável de todo o Zodíaco, gracioso, delicado, feminino e romântico (devia ter ido para bailarino...). Não imponho, mas contorno, com charme. E não gosto de usar sempre o mesmo perfume (vou ter de mudar o meu Old Spice de sempre...). Ainda por cima sou Serpente Água, artístico, bom leitor (epá, lá tenho de ler mais um pouco...), intelectual e prático. E não me deixo enganar pelas aparências (lá isso não!). Sou um ser afortunado e com dinheiro (ah, não... começo a achar que a minha mãezinha me registou muito depois do meu nascimento...).
Agora a sério, não ligo muito aos signos. Mas condescendo que, como Gémeos, tenho uma certa dualidade, que nem sempre é fácil de gerir. Acredito até que possamos, de algum modo, estar marcados pela data e local de nascimento, se isto for possível de colocar numa perspectiva científica. Estou-me nas tintas para as Mayas e outras ou outros, que ganham a vida charlataneando os incautos, quer em consulta pessoal quer através de chamadas telefónicas de valor acrescido. Perante esta incredulidade, sinto uma dor difusa, cuja origem ignoro. Será a reacção de quem acredita nestas coisas a entrar na minha sensibilidade de Gémeos? Sei lá! Vou tomar uma água daquelas que até agrada a quem não gosta da dita com gás. “Ai, estou que nem posso!... Estou na mesma!”.