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2004-04-20

 
Quem é o Carlinhos?

Sei lá quem é o Carlinhos... Fazem-me cada pergunta mais parva! Querem-me arranjar problemas com o Zéquinha, é? Mais dos que já tenho?... Mas, coitadinho do Carlinhos, nem saiu nas férias da Páscoa... Também as férias que eu passei lá para o Norte... Bem mais valia ter ficado em casa. Já contei na redacção que fiz para o sítio do amigo do meu pai e não vou contar aqui agora outra vez que já não tenho mais pachorra e paciência para falar desta Páscoa.

Para fim de festa, lá encontrei o desgraçado do Zéquinha, no primeiro dia de aulas. E quando lhe perguntei porque nunca me tinha ligado, o estúpido respondeu-me se não me lembrava que tinha atirado com o telélé dele ao chão e o tinha partido no último dia de aulas antes da Páscoa... Aí eu disse-lhe que podia ter muito bem ligado do telemóvel do pai ou da mãe, ao que ele, com um ar todo enfastiado, respondeu que não lhe tinha dado jeito... Zás! Saiu chapadão. E ficámos assim, que desta vez não lhe vou pedir desculpas. Levou, embrulhou e espero que guarde bem a marca dos dedos da minha mão, que é para ver como é.

O Carlinhos é que tem razão. Também acho que não vou casar nunca, que não tou para aturar estas coisas. Eh, eh, se calhar até me ia dar bem com o Carlinhos, pelo menos ele não tem telemóvel para eu espatifar... eh, eh. Mas se for tão parvo como o Zéquinha, zás... Não sei mesmo que é que me deu, que ando com vontade de bater em toda a gente. Deve ser alguma fase da idade... Não sei não. Ainda outro dia, vi um senhor, já com idade para ter juízo, na Televisão aos pontapés a uma mesa e a querer bater no árbitro... Ai, ai, porque ando tão violenta?!... O meu pai diz que é melhor levar-me ao psiquiatra, mas a minha mãe diz que é mesmo assim, que os homens precisam é de apanhar para ficarem nos eixos. Claro, o meu pai não se ficou... e eu fui para o meu quarto, antes que eles começassem aos gritos durante meia hora e depois a empurrarem-se para o quarto deles, aos gritinhos e risinhos. A princípio ainda pensava que iam ter uma cena de violência doméstica, mas como no dia seguinte apareciam inteiros e só com olheiras, deixei de me preocupar com o assunto. Acho que não batem bem... E depois eu é que preciso de psiquiatra, né?

Tininha

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