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2004-05-02

 
Dia da Mãe


Ser mãe deve ser muito bom.
Deve ser, pelo menos, tão bom como ser pai.
Há quem diga que ainda melhor, há quem fale de sentir o bebé dentro da barriga ou de um sentimento poderoso ao dar de mamar. Confesso que prefiro não ter tido que abrir as pernas para pôr os meus filhos cá fora.

Mas ser mãe deve ser mesmo bom.

Tão bom, tão bom, tão bom, que eu que conheço muitas e muitas mulheres que se arrependeram de se ter casado, de se ter descasado, de terem engando o marido, de não o terem feito apesar da vontade que tiveram, de terem mudado de casa, da profissão que escolheram, do partido onde se encostaram, da vida que levam, dos sapatos que compraram e que apertam os pés, da saia que compraram e não combina com nada, que se arrependeram até de ter nascido... mas não conheço uma única, uma única que seja, que se tenha arrependido dos filhos que teve.

E isso apesar de ser mãe ser uma profissão a tempo inteiro, sem folgas, sem intervalo para almoço, sem pagamento de horas extraordinárias ou subsídio de risco. Apesar do desgaste, dos cabelos brancos, das noites mal dormidas, das preocupações e, acima de tudo, de tantas vezes alguma ingratidão.

Pois é, ser mãe deve ser muito bom. Estou convencido disso, ainda que o não seja, mas se existe algo que eu sei, com completo conhecimento de causa é que é bom ter uma mãe, assim, daquelas com um M do tamanho do mundo

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