2004-07-07
Escolhas
Enquanto o país discute se devemos ou não ter eleições antecipadas, muitas vezes discute futilmente se parece que o nosso Presidente vai fazer esta ou outra opção até, ao invés de discutir o que é melhor para o país, mais um governo que dure só dois anos ou começar tudo de novo e com um governo eleito para durar os quatro anos que lhe compete, quedo-me a pensar no número de vezes em que não me deixam votar ou sequer escolher pessoas que tanta influência têm na minha vida.
E começa logo pelos pais, tive uma sorte imensa, mas a verdade é que não me deixaram escolher os meus pais. E se a escolha da minha mulher já é mérito meu, os meus filhos ainda que influenciados geneticamente por mim, ninguém me deixou escolher qual a parte de mim que eu queria que lhes fosse transmitido.
Mas na politíca ainda é pior. Uma das pessoas que mais influencia o mundo em que vivo é o Presidente dos Estados Unidos da América, e nunca me deixaram votar para a sua eleição. Também aqui em Portugal, para quem trabalha em Lisboa como eu, era muito mais importante poder votar para a Câmara de Lisboa que para a de Sintra onde habito, mas onde vivo muito menos. Trabalho numa empresa pública e não me deixam votar para a escolha do Conselho de Gerência. Até aqui no prédio para a escolha da administração do condominio acabamos com as votações e vivemos numa lógica de rotatividade.
Caro senhor Dr. Jorge Sampaio, não se sei faz parte dos leitores silenciosos deste blog, mas se faz e me está a ler, peço-lhe que me deixe votar para a escolha do primeiro-ministro. Sim eu sei que é uma eleição indirecta e que nós votamos nos deputados, mas já viu as vezes em que fui impedido de poder escolher, não acha que me podia deixar dar a minha opinião desta vez ?
Enquanto o país discute se devemos ou não ter eleições antecipadas, muitas vezes discute futilmente se parece que o nosso Presidente vai fazer esta ou outra opção até, ao invés de discutir o que é melhor para o país, mais um governo que dure só dois anos ou começar tudo de novo e com um governo eleito para durar os quatro anos que lhe compete, quedo-me a pensar no número de vezes em que não me deixam votar ou sequer escolher pessoas que tanta influência têm na minha vida.
E começa logo pelos pais, tive uma sorte imensa, mas a verdade é que não me deixaram escolher os meus pais. E se a escolha da minha mulher já é mérito meu, os meus filhos ainda que influenciados geneticamente por mim, ninguém me deixou escolher qual a parte de mim que eu queria que lhes fosse transmitido.
Mas na politíca ainda é pior. Uma das pessoas que mais influencia o mundo em que vivo é o Presidente dos Estados Unidos da América, e nunca me deixaram votar para a sua eleição. Também aqui em Portugal, para quem trabalha em Lisboa como eu, era muito mais importante poder votar para a Câmara de Lisboa que para a de Sintra onde habito, mas onde vivo muito menos. Trabalho numa empresa pública e não me deixam votar para a escolha do Conselho de Gerência. Até aqui no prédio para a escolha da administração do condominio acabamos com as votações e vivemos numa lógica de rotatividade.
Caro senhor Dr. Jorge Sampaio, não se sei faz parte dos leitores silenciosos deste blog, mas se faz e me está a ler, peço-lhe que me deixe votar para a escolha do primeiro-ministro. Sim eu sei que é uma eleição indirecta e que nós votamos nos deputados, mas já viu as vezes em que fui impedido de poder escolher, não acha que me podia deixar dar a minha opinião desta vez ?