2004-07-14
Verão quente
Vem um gajo de férias, todo descansado, e encontra o país político às avessas. Para quem teimava em lembrar que Guterres tinha fugido às suas responsabilidades, fica agora calado. Faz-me recordar a frase célebre do jovem Durão Barroso, numa RGA de Direito por alturas do PREC, acusando a UEC de cacarejar na razão inversa dos ovos que punha. Pois... pela boca morre o Cherne.
O PR lá decidiu em consciência, esquecendo que mais de meio país, com todas as razões, pedia eleições antecipadas. Não auguro nada de bom no futuro mais próximo e muito menos da política que se adivinha do novo Governo. Mas SEXA decidiu, está decidido, mesmo que a consciência talvez lhe comece a pesar.
O PS está a braços com a crise. O homem bom que é Ferro Rodrigues, mas que já tardava, fez o que dele se esperava. É assim que saem os que não sofrem da síndrome do poder. A negativa de Vitorino desiludiu-me. Apostava que ele aceitaria conduzir o PS numa fase crucial do país. Relevo, contudo, as razões pessoais que, quem sabe, um dia conheceremos. Os candidatos que se perfilam fazem-me antever que ainda não será desta que o PS terá um líder à altura do maior partido da oposição.
Em resumo, já não tenho a certeza de ter encontrado o país político às avessas, parece-me, antes, que vai ser mais do mesmo.
Vem um gajo de férias, todo descansado, e encontra o país político às avessas. Para quem teimava em lembrar que Guterres tinha fugido às suas responsabilidades, fica agora calado. Faz-me recordar a frase célebre do jovem Durão Barroso, numa RGA de Direito por alturas do PREC, acusando a UEC de cacarejar na razão inversa dos ovos que punha. Pois... pela boca morre o Cherne.
O PR lá decidiu em consciência, esquecendo que mais de meio país, com todas as razões, pedia eleições antecipadas. Não auguro nada de bom no futuro mais próximo e muito menos da política que se adivinha do novo Governo. Mas SEXA decidiu, está decidido, mesmo que a consciência talvez lhe comece a pesar.
O PS está a braços com a crise. O homem bom que é Ferro Rodrigues, mas que já tardava, fez o que dele se esperava. É assim que saem os que não sofrem da síndrome do poder. A negativa de Vitorino desiludiu-me. Apostava que ele aceitaria conduzir o PS numa fase crucial do país. Relevo, contudo, as razões pessoais que, quem sabe, um dia conheceremos. Os candidatos que se perfilam fazem-me antever que ainda não será desta que o PS terá um líder à altura do maior partido da oposição.
Em resumo, já não tenho a certeza de ter encontrado o país político às avessas, parece-me, antes, que vai ser mais do mesmo.