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2004-08-23

 



Ao descobrir a escrita de Gonçalo M. Tavares através do livro - Klaus Klump - Um homem, fiquei agradavelmente surpreendida.

O autor prosseguiu com A Máquina de Joseph Walser, e já com este me deixou desiludida, talvez a boa surpresa com o primeiro livro que li tenha apagado este.

Este livro retrata a maldade humana no homem, a máquina como bem supremo, a guerra, a morte...mas perde-se muito em filosofia, não nos cativa de imediato e cola-se um pouco ao anterior.

“É o teu ódio que te dá o nome. Só pelo teu ódio serás reconhecido pela tua mãe, pelo teu pai - por aqueles que te ofereceram o corpo. Não nos deixemos enganar pela moral ou pela história de um país, no fundo são duas forças idênticas: a mora e a História são apenas dois modos de o grupo, de a pátria, dizer, pedir, para não existires. Por favor não existas, diz a História de um país. Não existas, diz a moral colectiva”.

In A máquina de Joseph Walser
Goçalo M. Tavares
Caminho, Editores

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