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2004-08-18

 
Clubes de vídeo – Crónica de uma morte anunciada

Mal os vídeogravadores se generalizaram os clubes de vídeo nasceram como cogumelos com especial incidência nas periferias urbanas. O negócio era simples e de sucesso, cada cassete comprada assegurava um número de alugueres que ultrapassava, e em muito, o custo de aquisição.

Para os clientes, na altura com poucos canais de televisão e com os filmes a passarem a horas impróprias para quem trabalha em horário normal, afigurava-se como maravilhoso o leque de escolha possível e a comodidade de ver filmes em casa no horário mais conveniente.

Hoje, e apesar dos vídeoclubes já terem entrado definitivamente na era dos DVD, o cenário é completamente diferente. Um número considerável dos seus clientes passou a contar com uma enorme variedade de canais, sendo alguns deles vocacionados especificamente para o cinema. Serviços como o vídeo on demand começam a dar os primeiros passos, e o preço dos DVDs, nomeadamente das séries económicas lançadas por alguns órgãos de comunicação social tornam-se uma forte alternativa a esse negócio.

O mercado paralelo encontra-se em florescência e cada vez mais barato. A compra de um DVD na FIC (1) não é mais cara que o aluguer num Clube de Vídeo, e apesar da pior qualidade da imagem e da legendagem duvidosa, as novidades sucedem-se, sendo vulgar aparecerem os filmes ainda antes das estreias nas salas de cinema.

Durante quanto mais tempo irão sobreviver os Clubes de Vídeo ?

(1) Feira "Internacional" de Cascais

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