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2004-09-14

 
Farol das Artes Positivo
Escola de fim de Verão


Depois de várias iniciativas levadas a cabo por associações empresariais, políticos, analistas ou economistas, em que todas se revelaram infrutíferas, penso que é chegada a altura de dar o meu contributo para o aumento da produtividade nacional.

A minha experiência profissional ditou-me duas regras básicas:
1 – A preguiça é a melhor aliada da produtividade;
2 – O cumprimento de horários de trabalho é o pior inimigo da produtividade.


Admito que muitos gestores defendam exactamente o contrário e os resultados estão à vista.

Regra 1 – Apenas a preguiça nos leva a fazer o menor esforço possível para concretizar dada tarefa. Uma pessoa preguiçosa tem tendência a não perder tempo com tarefas inúteis, relatórios demasiados extensos e quaisquer trabalhos desnecessários. Um preguiçoso é, por definição, um anti-burocrata, e uma pessoa arrumada e organizada.

Regra 2 – Trabalhar não é, em norma, uma actividade agradável. A prova é que nos pagam para a desempenharmos. Por isso, o maior incentivo para qualquer trabalhador desempenhar as suas tarefas depressa (e bem para não ter de as repetir) é poder sair mais cedo do trabalho quanbdo essa tarefa estiver desempenhada.

Um trabalhador que sai às 18 h quer tenha cumprido as tarefas destinadas para esse dia, quer não e que caso as tenha terminado antecipadamente lhe dão novas tarefas, não está a ser incentivado a trabalhar eficazmente.

Pelo contrário, se a chefia lhe distribuir tarefas que, num ritmo normal de trabalho terminem às 18 h, se ele for lento terminem às 19 h e se ele for produtivo lhe permitam sair às 17 h, está a incentivar fortemente o aumento da sua produtividade.

Aos poucos até lhe pode aumentar a quantidade de tarefas diárias.

P.S – Tenho de convencer o meu chefe a passar a ler este blog.

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