2004-10-20
Arthur Rimbaud (1854-1891) 150 anos
Un coin de table (Um canto de mesa), Henri Fantin-Latour, 1872. Sentados, a partir da esquerda, os poetas simbolistas Paul Verlaine (1844–1896) e Arthur Rimbaud (1854–1891) – Musée d'Orsay, Paris.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.
Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...
— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.
Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Un coin de table (Um canto de mesa), Henri Fantin-Latour, 1872. Sentados, a partir da esquerda, os poetas simbolistas Paul Verlaine (1844–1896) e Arthur Rimbaud (1854–1891) – Musée d'Orsay, Paris.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.
Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...
— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.
Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.