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2004-12-03

 



Quem tem medo do escuro?


PRESIDENTE PORTUGUÊS ALVO DE CHANTAGEM. (O NOVO BEST-SELLER DE SIDNEY SHELDON)

Já tinha sido anunciado no Aviz, está aí o novo livro de Sidney Sheldon, de que sou fã, já li todos, e aguardo sempre pelo próximo. O mais recente até refere Portugal, há pois é....e recomendo! Cointinua a sublime escrita do autor com o seu toque que nos agarra!!!!!

«Numa tela de computador apareceu um mapa-múndi cheio de linhas e símbolos. Enquanto falava, Tanner mexeu num botão, e o foco do mapa ficou mudando até iluminar Portugal.
– Os vales agrícolas de Portugal – disse Tanner – são alimentados por rios vindos de Espanha para o Atlântico. Imagine só o que aconteceria com Portugal se continuasse a chover até que os vales fossem inundados.
Tanner apertou um botão e apareceu num enorme ecrã a imagem de um palácio cor-de-rosa com guardas cerimoniais em posição de sentido enquanto os seus belos e luxuriantes jardins brilhavam ao sol.
– Este é o palácio presidencial.
A imagem mudou para uma sala de jantar, onde uma família estava a tomar o café da manhã.
– Esse é o presidente de Portugal com a mulher e os dois filhos. Quando eles falarem, será em português, mas você ouvirá em inglês. Eu tenho dezenas de nanocâmaras e microfones no palácio. O presidente não sabe, mas seu chefe de segurança trabalha para mim.
Um auxiliar estava a falar com o presidente:
– Às onze da manhã o senhor tem uma reunião na embaixada e um discurso num sindicato. À uma da tarde almoço no museu. Esta noite teremos um jantar de Estado.
O telefone tocou na mesa do café da manhã. O presidente atendeu.
– Alô?
E a voz de Tanner, instantaneamente traduzida do inglês para o português, disse:
– Sr. Presidente?
O presidente levou um susto.
– Quem é? – perguntou, e sua voz foi imediatamente traduzida do português para o inglês, para Tanner.
– Um amigo.
– Quem… como conseguiu o meu número particular?
– Isso não é importante. Quero que ouça atentamente. Eu amo o seu país e não gostaria de vê-lo destruído. Se não quiser que tempestades terríveis o apaguem do mapa, deve me mandar dois bilhões de dólares em ouro. Se não estiver interessado agora, eu ligo dentro de três dias.
Na tela eles viram o presidente bater o telefone. Ele disse à esposa:
– Algum maluco conseguiu o número de telefone. Parece que escapou de um asilo.
Tanner se virou para Pauline.
– Isso foi gravado há três dias. Agora deixe-me mostrar a conversa que nós tivemos ontem.
Uma imagem do enorme palácio cor-de-rosa e seus lindos jardins surgiu de novo, mas dessa vez caía uma chuva forte, e o céu estava cheio de trovões e iluminado por raios.
Tanner apertou um botão e a cena da televisão mudou para o escritório do presidente. Ele estava sentado a uma mesa de reuniões, com meia dúzia de assessores, todos falando ao mesmo tempo. O rosto do presidente estava sério.
O telefone em sua escrivaninha tocou.
– Agora – riu Tanner.
O presidente atendeu apreensivo.
– Alô.
– Bom dia, senhor presidente. Como…?
– Você está destruindo o meu país! Arruinou as colheitas. Os campos estão destruídos. Os povoados estão sendo –Ele parou e respirou fundo. – Quanto tempo isso vai continuar? – Havia histeria na voz do presidente.
– Até eu receber os dois bilhões de dólares.
Eles viram o presidente trincar os dentes e fechar os olhos um momento.
– E então você vai parar com as tempestades?
– Vou.
– Como quer que o valor seja entregue?
Tanner desligou a televisão.
– Está vendo como é fácil? Nós já temos o dinheiro.»


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