2005-01-13
#1 - Funcionalismo Público
A tradição já não é o que era
Foi no final do ano passado que, num processo que envolveu a empresa onde trabalho, me estreei em tribunal na qualidade de testemunha.
Dirigi-me ao Tribunal do Trabalho na Almirante Reis e eu, virgem na matéria, pensei que ia deparar com um juiz severo e de meia idade, uma sala imponente e austera e um oficial de justiça zeloso a estenografar o meu depoimento.
No entanto, mal fui chamado à sala de audiências vi que estava enganado. A juiza devia ter a minha idade e era afável, o oficial de justiça estava sentado atrás de um PC onde teclava furiosamente qual blogger em hora de ponta, e a própria sala não tinha a severidade que eu imaginara. O interrogatório foi pouco formal tendo chegado a juiza a pedir a uma testemunha para fazer um boneco para ela perceber melhor, ou uma das testemunhas sugerir à juiza que fizesse antes essa pergunta a outra testemunha que estava mais por dentro do assunto.
Pois é, a tradição já não é o que era, e não fosse o facto da juiza e dos advogados estarem de "bata preta" e o oficial de justiça com uma capa à super-homem, e até pareceria que tinhamos chegado ao século XXI.
A tradição já não é o que era
Foi no final do ano passado que, num processo que envolveu a empresa onde trabalho, me estreei em tribunal na qualidade de testemunha.
Dirigi-me ao Tribunal do Trabalho na Almirante Reis e eu, virgem na matéria, pensei que ia deparar com um juiz severo e de meia idade, uma sala imponente e austera e um oficial de justiça zeloso a estenografar o meu depoimento.
No entanto, mal fui chamado à sala de audiências vi que estava enganado. A juiza devia ter a minha idade e era afável, o oficial de justiça estava sentado atrás de um PC onde teclava furiosamente qual blogger em hora de ponta, e a própria sala não tinha a severidade que eu imaginara. O interrogatório foi pouco formal tendo chegado a juiza a pedir a uma testemunha para fazer um boneco para ela perceber melhor, ou uma das testemunhas sugerir à juiza que fizesse antes essa pergunta a outra testemunha que estava mais por dentro do assunto.
Pois é, a tradição já não é o que era, e não fosse o facto da juiza e dos advogados estarem de "bata preta" e o oficial de justiça com uma capa à super-homem, e até pareceria que tinhamos chegado ao século XXI.