2005-01-16
Na edição de hoje o DN divulga um livro sobre faróis ... fiquei com vontade de o ler! para despertar o apetite aqui fica o artigo :
A arquitectura dos faróis portugueses Será que existe invenção mais mítica? Que mais provoque sonhos no homem? joão céu e silva
Os construtores de faróis e faroleiros têm mais histórias para contar do que quaisquer outros homens. Não há muitas dúvidas nessa riqueza de património que originou contos, novelas e romances ao longo de séculos, desde que em Alexandria se ergueu uma das sete maravilhas do mundo, na ilha de Pharos. Dizem que tinha mais de cem metros de altura e que, recuperadas as suas pedras do fundo do mar, deu para fazer a bela fortaleza que se ergue actualmente no sítio onde o farol iluminava o Mediterrâneo.Portugal, com uma costa de tantas centenas de quilómetros de comprimento, não podia escapar à edificação destas invenções dos homens para proteger os outros que navegavam perto do seu litoral. E, deste modo, possui algumas dezenas de exemplares, que já passaram pelas várias fases do conhecimento científico, e estão prestes a entrar no patamar electrónico, sem homens a cuidar dos feixes de luz - que já resultaram de fogueiras, de combustível e, mais recentemente, da electricidade -, mas ainda a cumprir o seu objectivo de alertar.Este livro - Guia dos Faróis de Portugal - não é o primeiro a tratar do tema, mas fá-lo de uma maneira inovadora e que merece um passar de olhos atento e um lugar na biblioteca. Principalmente porque reproduz uma a uma essas torres que se encavalitam no litoral e lançam sinais luminosos cadenciados. O autor coloca-nos perante três mapas - Continente, Madeira e Açores - onde graficamente mostra a localização e alcance de cada farol. Em seguida, introduz uma ficha que os posiciona geograficamente, descreve o equipamento, altura e características. E, como se pode ver nas reproduções ao lado, exibe-os em belas ilustrações, como um bilhete de identidade arquitectónico. Enfim, faz-se luz sobre os faróis
A arquitectura dos faróis portugueses Será que existe invenção mais mítica? Que mais provoque sonhos no homem? joão céu e silva
Os construtores de faróis e faroleiros têm mais histórias para contar do que quaisquer outros homens. Não há muitas dúvidas nessa riqueza de património que originou contos, novelas e romances ao longo de séculos, desde que em Alexandria se ergueu uma das sete maravilhas do mundo, na ilha de Pharos. Dizem que tinha mais de cem metros de altura e que, recuperadas as suas pedras do fundo do mar, deu para fazer a bela fortaleza que se ergue actualmente no sítio onde o farol iluminava o Mediterrâneo.Portugal, com uma costa de tantas centenas de quilómetros de comprimento, não podia escapar à edificação destas invenções dos homens para proteger os outros que navegavam perto do seu litoral. E, deste modo, possui algumas dezenas de exemplares, que já passaram pelas várias fases do conhecimento científico, e estão prestes a entrar no patamar electrónico, sem homens a cuidar dos feixes de luz - que já resultaram de fogueiras, de combustível e, mais recentemente, da electricidade -, mas ainda a cumprir o seu objectivo de alertar.Este livro - Guia dos Faróis de Portugal - não é o primeiro a tratar do tema, mas fá-lo de uma maneira inovadora e que merece um passar de olhos atento e um lugar na biblioteca. Principalmente porque reproduz uma a uma essas torres que se encavalitam no litoral e lançam sinais luminosos cadenciados. O autor coloca-nos perante três mapas - Continente, Madeira e Açores - onde graficamente mostra a localização e alcance de cada farol. Em seguida, introduz uma ficha que os posiciona geograficamente, descreve o equipamento, altura e características. E, como se pode ver nas reproduções ao lado, exibe-os em belas ilustrações, como um bilhete de identidade arquitectónico. Enfim, faz-se luz sobre os faróis