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2005-03-16

 


Histórias com livros

De repente um sussurro brota das páginas do livro que leio – A filha do capitão – é Agnés que me pede:
- Se não te importas fecha o livro, é que nesta parte estou nua e essa tua mania de leres nos transportes públicos provoca uma corrente de ar.



Estou a ler pela terceira vez O Código da Vinci, talvez face ao comunicado do Vaticano. E é incrível, pela terceira vez consecutiva o parvalhão do Langdon volta a confiar em Teabing. Há pessoas que não aprendem com os erros cometidos.



Naquele dia ela deu-me com os pés. Furioso por não a ter, resolvi não desistir. Se não fosse de uma maneira seria de outra. Cheguei a casa, liguei o computador e pus-me a escrever furiosamente.
Compus um cenário romântico e antecipei a personagem dela a cair-me nos meus braços. Claro que aproveitei para dar mais credibilidade e beleza à minha personagem. A dela, depois de a vestir sensualmente e de lhe por uma ligeira cor no rosto, deixei-a o mais parecida possível com a realidade. Tão parecida, tão parecida, que me deu com os pés novamente.

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