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2005-03-23

 




No último livro de Corto Maltese, Hugo Pratt junta para uma aventura derradeira uma panóplia de personagens que marcaram os seus outros álbuns. Podemos ver assim, lado a lado, Soledad, Jesus Maria, Levi Columbia, Steiner, Boca Dourada, Tristan e o inconfundivel Rasputine.


A eterna busca ao maravilhoso, desta feita a entrada para a mítica Atlântida, leva Corto a entrar numa viagem onde a fantasia é mais explicíta do que no normal universo de Pratt. Torna-se necessário percorrer um labirinto cheio de homens-aranha, mulheres guerreiras, sombras e areias movediças. Como sempre, mesmo perante as maiores impossibilidades físicas ou magias, Corto Maltese nunca acredita verdadeiramente, ou deixa de acreditar. É aliás isso que eu mais gosto nesta personagem, a de que um outro mundo é possível, não é preciso sempre analisar as coisas e dividi-las em correctas ou erradas, em verdadeiras ou falsas, por vezes basta viver as experiências.


Infelizmente com esta leitura recente, terminei toda a série Corto Maltese que me encantou desde os meus sete ou oito anos. No entanto, existem ainda muitos livros de Pratt por explorar, e a leitura da sua obra pode ser sempre feita uma e outra vez. A magia funciona sempre.

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