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2005-04-11

 


Hoax – Mentiras na rede

A internet, como veículo potente de comunicação, trouxe uma nova dinâmica às lendas urbanas, aos boatos e às mentiras puras e simples.

Este tipo de fenómeno, da história inventada e contada como verídica, é algo que nada tem de novo mas que passou de uma lógica de contada boca a boca para uma difusão rápida e intercontinental via internet. Uma das histórias mais conhecidas e antigas é a do Homem de Piltdown inventada por Sir Arthur Conan Doyle em 1912 e que revela um achado arqueológico que provava a existência do homem mais antigo em Inglaterra. Essa hoax chegou a ser publicada em diversos manuais escolares até 1923.

Hoje em dia proliferam as mais diversas histórias muitas delas documentadas com fotografias e sites. Algumas das histórias são traduzidas ao saltarem fronteiras e as personagens vêem os nomes adaptados como por exemplo acontece com a célebre história do médico que abusa de paciente em coma, outras mantêm a mesma versão internacionalmente e chegam a dar vez a petições on line e recolha de assinaturas de protesto. Um dos casos mais emblemáticos é o dos gatinhos bonsai.

Outra secção é a que têm a ver com uma infinidade de produtos cancerígenos como as bandas magnéticas dos bilhetes de estacionamento que muitas vezes pomos na boca ou que associam o uso de desodorizantes ao cancro de mama.

Existem ainda um sem número de mails com promoções de telemóveis ou de re-envio de mails que farão aparecer um screensaver qualquer ou um punhado de dólares e que acabam por funcionar como corrente.

O pior de todo este movimento do tipo spam é que muitas pessoas bem intencionadas tornam-se verdadeiras cúmplices e re-enviam toda a espécie de mail que recebem pensando que estão a ajudar a fome em África, a relatar como verdadeira a existência de uns frangos que são só pernas para a KFC ou outras bizarrias do género.

Por isso da próxima vez que receberes um mail do género, pensa duas vezes antes de re-enviá-lo.

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