2005-05-24
Guterres e Barroso (sem Durão)
Logo que surgiu a notícia de que Guterres fora o escolhido para Alto-Comissário dos Refugiados das NU, um amigo telefonou-me. “- Tás a ver como tinha razão? Afinal, os políticos portugueses são mesmo os melhores do Mundo... – Essa Agora! E Porquê? – Tás mesmo por fora... Então não percebes que se os dois políticos que mais contribuíram para a crise económica portuguesa – primeiro o Guterres, depois o Durão - têm grande cotação internacional, todos os outros são quase génios? É preciso dizer mais? – Não, claro. Acho que entendi...”
Não entendi nada na verdade, mas também não quis fazer figura de parvo. Será que os políticos, tal como alguns trabalhadores portugueses, só são bons quando emigram? Fiquei a matutar mais de duas horas e não cheguei a conclusão nenhuma. E a única que me veio à cabeça é mesmo estúpida: tendo em conta as premissas, a solução seria exportar todos os políticos e trabalhadores do país e importar políticos e trabalhadores doutros Estados da UE. Isto, desde que me dessem a reforma antecipada, para eu ficar a ver o resultado. Infelizmente, acho que vou ter de fazer mais sacrifícios, em nome de um objectivo que cada vez fica mais longe, se é que, entretanto, não me despedem e ainda fico a esmolar numa esquina qualquer.
Seja como for, uma certeza tenho: não voto mais enquanto não exportarem, pelo menos, metade da classe política que temos e a restante diminuir as suas regalias, como o vencimento e o tempo de reforma. É que tou mesmo farto!
Logo que surgiu a notícia de que Guterres fora o escolhido para Alto-Comissário dos Refugiados das NU, um amigo telefonou-me. “- Tás a ver como tinha razão? Afinal, os políticos portugueses são mesmo os melhores do Mundo... – Essa Agora! E Porquê? – Tás mesmo por fora... Então não percebes que se os dois políticos que mais contribuíram para a crise económica portuguesa – primeiro o Guterres, depois o Durão - têm grande cotação internacional, todos os outros são quase génios? É preciso dizer mais? – Não, claro. Acho que entendi...”
Não entendi nada na verdade, mas também não quis fazer figura de parvo. Será que os políticos, tal como alguns trabalhadores portugueses, só são bons quando emigram? Fiquei a matutar mais de duas horas e não cheguei a conclusão nenhuma. E a única que me veio à cabeça é mesmo estúpida: tendo em conta as premissas, a solução seria exportar todos os políticos e trabalhadores do país e importar políticos e trabalhadores doutros Estados da UE. Isto, desde que me dessem a reforma antecipada, para eu ficar a ver o resultado. Infelizmente, acho que vou ter de fazer mais sacrifícios, em nome de um objectivo que cada vez fica mais longe, se é que, entretanto, não me despedem e ainda fico a esmolar numa esquina qualquer.
Seja como for, uma certeza tenho: não voto mais enquanto não exportarem, pelo menos, metade da classe política que temos e a restante diminuir as suas regalias, como o vencimento e o tempo de reforma. É que tou mesmo farto!