2005-05-05
Vera Drake
Só agora tive oportunidade de ver este filme, que concorreu aos óscares pelo menos na categoria de melhor actriz - Imelda Staunton. Recomendo.
Um filme de Mike Leigh, com Imelda Staunton, Jim Broadbent, Phil Davis, Peter Wright, Adrian Scarborough, Heather Craney, Daniel Mays, Alex Kelly, Sally Hawkins, Eddie Marsan, Ruth Sheen, Helen Coker, Martin Savage, Sinead Matthews, Fenella Wollgar.
Reino Unido, anos 50, Vera Drake, é uma mulher muito simples dedicada à família, e à comunidade onde habita, sempre pronta a ajudar alguém, trabalhando como empregada de limpeza em várias casas, e sempre sorrindo para a vida. Através de uma amiga chegam-lhe vários pedidos de ajuda, de mulheres que pretendem abortar, aos quais Vera acede, sem receber nada em troca, e sem o revelar à sua própria família. Acontece que um dos abortos corre mal, a rapariga é hospitalizada e a mãe desta, sob pressão acaba por revelar que Vera Drake foi quem induziu o aborto.
É aqui que a pacata vida de Vera desaba, é presa, a família sabe a verdade, e ela fica destroçada.
Este filme, passa-se nos anos 50, mas tendo em atenção a nossa actualidade torna-se um bom exemplo, para ver e mais uma vez, alguns reflectirem.
Mike Leigh não aproveita o filme para defender ou não um aborto, apenas nos demonstra e muito bem, uma lei rígida e cínica, que pode ser contornada com hipocrisia pelos que podem, enquanto que os que menos podem é que a sofrem! De realçar o bom desempenho de Imelda Staunton, que com os seus olhos bem azuis marejados de lágrimas diz, “eu apenas queria ajudá-las...”
Penso que no Reino Unido o aborto foi legalizado em 1967.
Só agora tive oportunidade de ver este filme, que concorreu aos óscares pelo menos na categoria de melhor actriz - Imelda Staunton. Recomendo.
Um filme de Mike Leigh, com Imelda Staunton, Jim Broadbent, Phil Davis, Peter Wright, Adrian Scarborough, Heather Craney, Daniel Mays, Alex Kelly, Sally Hawkins, Eddie Marsan, Ruth Sheen, Helen Coker, Martin Savage, Sinead Matthews, Fenella Wollgar.
Reino Unido, anos 50, Vera Drake, é uma mulher muito simples dedicada à família, e à comunidade onde habita, sempre pronta a ajudar alguém, trabalhando como empregada de limpeza em várias casas, e sempre sorrindo para a vida. Através de uma amiga chegam-lhe vários pedidos de ajuda, de mulheres que pretendem abortar, aos quais Vera acede, sem receber nada em troca, e sem o revelar à sua própria família. Acontece que um dos abortos corre mal, a rapariga é hospitalizada e a mãe desta, sob pressão acaba por revelar que Vera Drake foi quem induziu o aborto.
É aqui que a pacata vida de Vera desaba, é presa, a família sabe a verdade, e ela fica destroçada.
Este filme, passa-se nos anos 50, mas tendo em atenção a nossa actualidade torna-se um bom exemplo, para ver e mais uma vez, alguns reflectirem.
Mike Leigh não aproveita o filme para defender ou não um aborto, apenas nos demonstra e muito bem, uma lei rígida e cínica, que pode ser contornada com hipocrisia pelos que podem, enquanto que os que menos podem é que a sofrem! De realçar o bom desempenho de Imelda Staunton, que com os seus olhos bem azuis marejados de lágrimas diz, “eu apenas queria ajudá-las...”
Penso que no Reino Unido o aborto foi legalizado em 1967.