2005-10-17
Crónicas
Um filme de Sebastián Cordero, com John Leguizamo, Damian Alcazar, Alfred Molina, Leonor Watling.
Uma equipa de jornalistas de uma TV sensacionalista de Miami, encontra-se no Equador, seguindo o rasto de um perturbador “serial killer” conhecido na zona como “O Monstro de Babahoyo”, responsável pela morte de centenas de crianças.
A equipa encontra-se em filmagens no funeral de crianças, quando assiste a um violento linchamento do povo a Benicio, que atropelou acidentalmente uma criança. Este apenas escapa de ser queimado vivo graças à intervenção de Manolo.
Benicio é preso por homicídio, e pede a Manolo que o ajude a sair da prisão, contando a verdade do seu acidente e a situação injusta em que se encontra, em troca de informações do “Monstro”.
Manolo decide então, com o poder que detém dos seus dotes jornalísticos, decidir quando deve ligar e desligar a câmara, quando passar e não imagens, sabendo que o que não é gravado seria inadmissível como prova.
Benicio ao contar o que sabe do “Monstro” revela uma certa alienação, loucura, bondade, que confundem por vezes Manolo, e o atraem para um jogo um pouco obscuro.
Um filme com muito mistério, habilmente realizado, enquanto vemos as conversas entre os protagonistas, vamos vendo ao mesmo tempo o desenrolar da própria história, permitindo-nos perceber e desconfiar.
Um filme que nos mostra muito bem o papel dos media, a sua responsabilidade, a sua manipulação....
E quando chegamos ao final do filme, questionamo-nos sobre o monstro em si... será apenas o assassino? Os “media”? A voz do povo?
Um filme muito bom, a ver!
Um filme de Sebastián Cordero, com John Leguizamo, Damian Alcazar, Alfred Molina, Leonor Watling.
Uma equipa de jornalistas de uma TV sensacionalista de Miami, encontra-se no Equador, seguindo o rasto de um perturbador “serial killer” conhecido na zona como “O Monstro de Babahoyo”, responsável pela morte de centenas de crianças.
A equipa encontra-se em filmagens no funeral de crianças, quando assiste a um violento linchamento do povo a Benicio, que atropelou acidentalmente uma criança. Este apenas escapa de ser queimado vivo graças à intervenção de Manolo.
Benicio é preso por homicídio, e pede a Manolo que o ajude a sair da prisão, contando a verdade do seu acidente e a situação injusta em que se encontra, em troca de informações do “Monstro”.
Manolo decide então, com o poder que detém dos seus dotes jornalísticos, decidir quando deve ligar e desligar a câmara, quando passar e não imagens, sabendo que o que não é gravado seria inadmissível como prova.
Benicio ao contar o que sabe do “Monstro” revela uma certa alienação, loucura, bondade, que confundem por vezes Manolo, e o atraem para um jogo um pouco obscuro.
Um filme com muito mistério, habilmente realizado, enquanto vemos as conversas entre os protagonistas, vamos vendo ao mesmo tempo o desenrolar da própria história, permitindo-nos perceber e desconfiar.
Um filme que nos mostra muito bem o papel dos media, a sua responsabilidade, a sua manipulação....
E quando chegamos ao final do filme, questionamo-nos sobre o monstro em si... será apenas o assassino? Os “media”? A voz do povo?
Um filme muito bom, a ver!