O PROMETIDO É DEVIDO ... revelações em primeira mão!
Em fins de Maio o faroleiro Pedro revelou que eu estava em reclusão num convento .... e, eu prometi comunicar aqui, em primeira mão, a minha decisão de ingressar ou não na vida eclesiástica.
Apesar de me ter adaptado à vida no colégio de freiras e de ter gostado de lá estar decidi voltar à vida laica :Acima de tudo adoro a liberdade e não fui feita para viver em clausura!

COMUNICADO

Informamos que por motivos alheios ao Farol das Artes o sistema de comentários não está a funcionar correctamente. Pelo facto, que lastimamos profundamente, pedimos as nossas desculpas.

Informamos, ainda, que também somos alheios à demissão do Ministro das Finanças apesar de tal nos preocupar bastante menos.

Somos ainda alheios à decisão de construir um TGV para aproximar Lisboa de Madrid e deslocar o aeroporto de Lisboa para a OTA e assim afastar Lisboa de Madrid. Percebemos no entanto que retirar o aeroporto de Lisboa ajudará, e bastante, a procura do TGV.

Também somos alheios à decisão de tirar o aeroporto de Lisboa mas manter o projecto de construir o Metro até ao aeroporto de Lisboa apesar de percebermos que tal facilitará a urbanização desse espaço.

Por último também sou completamente alheio ao que se vier a passar neste blog nas próximas duas semanas porque não vou estar cá.

Tenho dito.

Jonathan Strange e o Sr. Norrel

Este livro de Susanna Clarke foi-me apresentado como uma mistura entre Harry Potter e O senhor dos aneis, no entanto nada tem a ver com um ou outro, tirando o facto da magia e a fantasia serem omnipresentes ao longo das mais de 700 páginas que o compõem.

Trata-se de um romance histórico passado no início do século XIX, na época do ressurgimento da magia em Inglaterra. É, portanto, um romance histórico de uma história que nunca existiu. Mas tal não impede as referências bibliográficas e as notas de rodapé.

O melhor do livro é a forma como descreve a magia e os outros mundos. Fá-lo de uma forma sublime e diferente de tudo o que já li. O pior é a forma como a narrativa se arrasta, diria mesmo que se o livro tivesse metade das páginas seria um livro excelente.

"A calma ideal, existe num gato sentado"
Jules Reynard
in Cats
adriano bacchella

Ao WISHES&HEROS O meu Muito Obrigada! É lindo! Um beijo.

Como combater o terrorismo ? (2)

No seguimento do meu post de 2005.07.10, ao ler o Público, vejo a Al-Qaeda dar-me razão. O combate ao terrorismo faz-se pelo conhecimento e respeito mútuo, pela integração entre as diferentes culturas.

Os terroristas também sabem isto, e é por isso que escrevem no Manual dos Mujahedin - "constituir células nos países ocidentais e preparar a confrontação, impedir a integração das comunidades muçulmanas e criar um terreno propício ao recrutamento".

O Oceanário é muita fish

Hoje o Farol das Artes, foi até ao Oceanário, enquanto as férias não chegam (snif snif) Há que entreter a miudagem e aproveitar bem os dias. Os peixes e familiares são sempre um regalo de ver, e nesta altura anda-se por lá bem, com menos malta!!!! Depois o Pedro faz uma daquelas fotos com vários habitantes do Oceanário!

"Há mais Harry Potter vendidos por hora do que outros livros a vida toda"
in Público, de hoje

É sem dúvida um fenómeno! A magia leva a criançada, e não só, na corrida ao livro. Ainda bem, os nossos jovens lêem muito pouco, na minha opinião, falo por experiência "caseira", há que os incentivar.
Quanto a nós...há que esperar, a tradução é para Outubro, sim, porque eu gosto de ler em português.

Fomos ao Zoo

Fomos ao Jardim Zoológico conhecer a sua nova vedeta - o Ocapi. Este girafídeo com listras de zebra nas patas traseiras é sem dúvida um animal original e simpático. Claro que aproveitámos para ver todos os outros e verificar que, fora o calor, o Zoo de Lisboa está cada vez um local mais aprazível.

Paradoxo

Coisa estranha o IRS, sete meses depois de terminar o ano em que, mês a mês, nos tiraram mais dinheiro do que deviam, devolvem-nos finalmente, e sem juros, esse dinheiro e ainda ficamos felizes.

Hoje recebi um email com fotos de objectos com legendas girissimas...Pelo que vim a saber eram de um blog, fechado para férias ... ou não...esperemos que voltem!

Segurança X Liberdade

Há um debate que se impõe. Já se estudava, já se comentava, mas só agora, depois dos atentados em Londres, parece ganhar alguma consistência. A UE, nos próximos tempos, irá discutir e, eventualmente, aprovar medidas que, de algum modo, podem diminuir ainda mais o nosso direito à privacidade. Telefones, fixos e móveis, e a Internet, estarão debaixo de olho das autoridades de Segurança. Os nossos contactos ficarão guardados, pelo menos os registos de origem e de destino e, claro, mais alguns dados, para ulterior análise, caso sobre nós recaia alguma suspeita de actividades terroristas. A verdade é que isso não constitui uma grande novidade, já que podemos ser escutados e ter os nossos contactos devassados, desde que por autorização expressa de uma autoridade judicial.
Não tendo muito a esconder e nem simpatizando com Bin Laden ou com todos os que afirmam as suas causas pela violência, confesso que isso me chateia. Não gosto nada que me andem a espiar e, muito menos, a ouvir ou a ler as minhas conversas e mensagens. Apesar de não muito incomodado, bastou-me a PIDE e os gorilas da Faculdade de Direito. Mas, talvez a dinâmica do Mundo actual exija algum sacrifício das nossas liberdades individuais. É uma dúvida que me fica. Só que sinto também que não é assim que vamos lá. A erradicação do terrorismo passa por outro tipo de medidas, como o Pedro Farinha apontou num post abaixo. A dicotomia ocidente e oriente, norte e sul, são meros eufemismos para significar dominantes e dominados. Para significar que não há partilha, mas exclusão. Para significar que não há redistribuição da riqueza produzida no planeta. Que os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Que os Estados com maior poder se aproveitam dos que não têm meios para os enfrentar.
Mas, tal como comecei, o debate impõe-se. Canetas, digo teclados, em acção!

Como combater o terrorismo ?

Face aos acontecimentos recentes, esta pergunta impõem-se e não é de fácil resposta. Se a pergunta fosse “Qual a forma errada de combater o terrorismo ? “ A resposta seria fácil, bastava enunciar a maior parte das medidas tomadas pela administração norte americana após o 11 de Setembro.
Lembro-me de nessa altura ter escrito um texto sobre como retaliar, mas era uma versão mais poética que pragmática.

Na verdade penso que o combate ao terrorismo não é nada fácil, mas que deve ser inciado em duas frentes diferentes, a económica, ou seja combater os negócios de financiamento do terrorismo e a de acabar com a facilidade de recrutamento e isso combate-se, combatendo a ignorancia e retirando argumentos aos terroristas.

Nunca foi tão fácil como hoje o recrutamento. Existem milhares de pessoas com familiares a vingar. Em alguns países, e não é só no Iraque, é fácil demonizar o “ocidente”. O desrespeito pelos direitos humanos e pelas tradições culturais dos povos islâmicos, encarando-os como O Inimigo, facilita que, em espelho, eles nos encarem, também, como O Inimigo.

Assim sendo, existe uma necessidade imperiosa de fomentar as trocas culturais entre países de raízes europeias e países com forte influência islâmica. O conhecimento do outro e o respeito pelas crenças dos outros (que afinal têm muitos pontos em comum tanto quanto a um ateu como eu me é dado observar) levariam a isolar os verdadeiros terroristas de muitos outros que são levados a se lhes juntarem. A entrada da Turquia na União Europeia podia ser um passo importante.

Por exemplo, pensam que era fácil recrutar portugueses para pôr bombas em Londres ? não seria mais fácil recrutar portugueses para pôr as mesmas bombas e com os mesmos efeitos em países árabes ou africanos. E porquê ? Penso que apenas porque nos sentimos mais próximos dos londrinos face ao conhecimento mútuo que mantemos.

É por isto que penso que uma das melhores formas de combater o terrorismo é combater a ignorancia, e se no curto prazo o efeito pode parecer nulo, a longo prazo pode trazer uma paz duradoira.

Hoje comprámos uma televisão nova mas os gatos também saíram a ganhar

Como fazer um “ginásio” para gatos:
1. Pegar numa caixa de cartão e forrar
2. Abrir uma porta e janelas várias com dimensões apropriadas para os gatos passarem. Atenção o número de buracos não pode ser excessivo porque senão a caixa não dura nada e os gatos não se conseguem esconder.
3. Reforçar com fita cola as bordas dos buracos abertos
4. Querendo, decorar a gosto.

A Guerra dos Mundos

Um filme de Steven Spielberg, com Tom Cruise, Tim Robbins, Miranda Otto, Dakota Fanning, Justin Chatwin, Rick Gonzalez, David Alan Basche

A Guerra dos mundos foi escrita em 1898 por H.G. Wells. Orson Welles em 1938 leu uns textos narrativos numa rádio americana, baseando-se nesta obra, e semeou o pânico em diversas pessoas que julgaram tratar-se realmente de uma invasão extra terrestre.

O realizador apresenta-nos o filme pelo lado mais humano, ou seja, nós vemos a narrativa avançar através das personagens do filme, nomeadamente de Ray (Tom Cruise), e não pelas criaturas. Os rostos que observamos no écran revelam terror, os actores estiveram muito bem, não só os “principais” como todos os figurantes.

A história é simples, a base é a família, e a sua unificação, Ray acolhe num fim de semana os seus dois filhos, Robbie e Rachel, enquanto a sua ex-mulher viaja com o actual marido. O filho mais velho não esconde a sua rebeldia para com a despreocupação do pai ausente, tratando-o apenas por Ray em vez de Pai, já Rachel, apresenta-se como muito adulta, numa excelente interpretação que já tinhamos apreciado em anteriormente em “Hide and Seek” ao lado de Robert De Niro e ao lado de Denzel Washington em “Man on Fire.
Repentinamente a pequena cidade é surpreendida por vários raios, e a invasão começa. A partir daqui temos o drama familiar de Ray que tenta proteger os seus filhos salvando-os desta ameaça e tentando ir ao encontro da Mãe deles.

O filme a nível de som, efeitos visuais, etc, está excelente, é mesmo para ser visto numa boa sala de cinema. Fabulosas cenas desde um barco a abarrotar, os destroços de um avião, o desenterrar dos Tripods, etc.

Falem mal, falem bem, há sempre opiniões divergentes, para mim valeu a pena.

Terror parte III

(Depois do 11 de Setembro e 11 de Março...Será?)




ÚLTIMA HORA: As autoridades ainda não distinguem entre o número de mortos e feridos graves. Cinco rebentamentos ocorreram no metropolitano e três em autocarros. Scotland Yard diz tratar-se de um «incidente grave». Explosivos terão sido colocados nos autocarros

O mais recente Spielberg chega hoje aos cinemas.

Pior que a moda do post anterior, só a do colete reflector no banquinho do carro!

Moda Cyborg

É evidente que para conduzir e para algumas outras tarefas que exijam as mãos livres estes aparelhometros são extremamente úteis. Admito, ainda, que mesmo noutras ocasiões haja quem prefira ter um bluetooth enfiado na orelha que a mão levantada. Mas a quantidade de pessoas que começo a ver com o dito cujo permanentemente colocado na orelha sem que estejam a falar começa a irritar-me solenemente.

A rotina já não é o que era

Há blogs que fazem parte da minha rotina diária. Blogs que raro é o dia em que não os visito. Não são muitos para que sobre tempo para ir espreitando de quando em vez os outros.

Esse conjunto restrito sofreu duas baixas de peso: o Barnabé e o Webcedário. Vou sentir a falta deles mas sei que nas pessoas com talento a criatividade acaba sempre por vir ao de cima, pelo que espero voltar a vê-los no mesmo ou noutros projectos.

Do Barnabé fica, na minha memória, a sua época aurea da critica cerrada, acutilante mas bem disposta ao santanismo e claro, o post que se inspirou noutro do Farol.

No webcedário recordo o melhor do humor e do design. Pérolas que mereciam ser editadas em livro, como esta:

Até à vista.

O gato pintado

O gato do quadro parece real
- glória ao seu criador!

Ando pela sala e ele segue-me,
com aquele olhar de felino triste.
Sento-me e ele observa-me,
com aquele olhar de felino ausente.

Olho-o bem nos olhos, fixamente,
e ele fita-me com se quisesse
dizer-me, ronronando baixinho:
“Oxente! Nuca viu um gato pintado?”

Malfadado gato que quer dar-me lições!
De sermões estou eu farto.
Raios o partam, ao gato!

Vilamoura, 01.06.2002

(A propósito do post da Cristina, abaixo)

Para o Fred



"Dá-me sempre um arrepio, quando vejo um gato a observar, o que eu não consigo ver."

Eleanor Farjeon

adriano bacchella
in Gatos

CSI Disney – Os três ursinhos

Era uma vez três ursinhos que viviam numa casa no meio da floresta. Todos os dias, pela manhã, a mãe ursa fazia uma papa que colocava em três pratos a arrefecer em cima da mesa enquanto iam dar uma volta pela floresta.

Naquele dia ao chegarem a casa encontraram a porta aberta e sinais de arrombamento. O pai urso pegou no telemóvel e ligou para a CSI Disney. Em menos de cinco minutos, o Inspector Mickey estacionou o carro frente à casa e entrou transportando a sua mala CSI.

Cá fora, o Inspector Donald estendeu uma fita amarela para afastar os curiosos e os jornalistas.

- Está a ver, Inspector Mickey. Alguém provou a minha papa. – disse o pai urso.
- E a minha também – disse a mãe ursa.
- E alguém provou e comeu a minha papinha toda – choramingou o bebé ursinho.

O Mickey inspeccionou as papas e meteu as colheres dentro de sacos de prova que deu à Minnie para ela analisar as impressões digitais no laboratório. De seguida foi analisar as cadeiras: as duas cadeiras maiores tinham sido mexidas e a mais pequena encontrava-se despedaçada no meio do chão.

Fizeram então um teste de peso. Para que a cadeira pequena se tivesse partido mas as cadeiras maiores tivessem aguentado o peso, o suspeito teria de pesar mais de 20 quilos e menos de 100.

- Bolas – resmungou Donald – isso dá para quase qualquer adulto. Assim não vamos lá.

Os inspectores subiram as escadas que levavam ao andar de cima e entraram no quarto dos três ursos. A primeira cama que era do pai urso tinha a colcha amachucada. Enquanto o Mickey tirava fotografias, o Donald mediu a marca deixada pelo corpo na cama. Era de um metro e meio. Na cama da mãe ursa encontraram um cabelo louro caído sobre a almofada que, com a ajuda de uma pinça, inseriram num pequeno saco transparente.

Foi nessa altura que o telefone tocou. Era a Minnie com notícias do laboratório. Tinha metido as impressões digitais das colheres no computador ligado ao sistema central e não havia registo de correspondência no cadastro.

Quando os Inspectores foram até à cama do ursinho depararam com uma suspeita a dormir. O cabelo louro e a altura e peso coincidiam com as provas encontradas pelo que lhe tiraram as impressões digitais e a levaram para interrogatório.

A Cachinhos Dourados, assim se chamava a suspeita, acabou por confessar o crime de arrombamento e roubo de papa.

por Pedro, Ricardo e Gonçalo

Palácio de Clos Lucé e Leonardo da Vinci



Visitar a região dos Castelos do Loire é , só por si , fascinante! E penetrar no mundo de Leonardo da Vinci e no palácio onde viveu os seus últimos dias é descobrir um universo muito interessante: Recomenda-se !

O Literatura, arte, cultura já tem a edição de Julho / Agosto on line. Vale a pena espreitar.

Aumento do I V A

Não se pense que os portugueses vão, a partir de hoje, passar a gastar mais 2 % quando forem às compras. É que o dinheiro não estica, os portugueses vão, é, passar a comprar menos 2 % de "produtos" do que compravam antes.

Madagáscar

Esta é a historia de 4 animais muito amigos, um leão, uma zebra, uma girafa e uma hipopótama, que são estrelas no zoo de Nova Iorque. Ao completar 10 anos a zebra tem um ataque de existencialidade, a grande questão, quem sou, de onde vim, para onde vou, serei branca com riscas pretas? Ou preta com riscas brancas? Decide então partir pela cidade com intuito de encontrar maneira de chegar às suas raízes.
Os restantes amigos seguem-na para a trazer de volta ao zoo, mas inesperadamente vêem-se a caminho de Madagáscar, envolvidos na conspiração de 4 pinguins em busca da Antárctica.
Ao chegarem à selva, os nossos amigos vêem confrontados, com o instinto animal que surge em Alex, o leão, e uma comunidade de lémures muito musicais que os tentam conquistar.
Não é um grande filme, é um filme engraçado, que vai fazer as delicias dos mais pequenos. Tem imensas referências a grandes filmes do cinema, e a banda sonora é muito agradável.