2005-12-31
2005-12-29
Rituais de passagem
A passagem de ano tem os seus rituais próprios. Um deles é pedir doze desejos enquanto se engole as passas ao som das badaladas da meia-noite. Confesso que neste aspecto gosto muito mais do modelo anglo-saxónico das new year's resolution. É que enquanto os desejos são algo que esperamos que a providência nos conceda, as resoluções para o novo ano são uma espécie de compromisso que estabelecemos connosco próprios e que depende só de nós a sua prosecução.
A passagem de ano tem os seus rituais próprios. Um deles é pedir doze desejos enquanto se engole as passas ao som das badaladas da meia-noite. Confesso que neste aspecto gosto muito mais do modelo anglo-saxónico das new year's resolution. É que enquanto os desejos são algo que esperamos que a providência nos conceda, as resoluções para o novo ano são uma espécie de compromisso que estabelecemos connosco próprios e que depende só de nós a sua prosecução.
O primeiro telemóvel
Este Natal, agora que o meu filho já anda no 5º ano, achámos por bem oferecer-lhe um telemóvel. Consultada a família e os amigos próximos com filhos da mesma idade, verifico que procederam da mesma maneira.
Oferecer o primeiro telemóvel tornou-se, decididamente, um ritual de passagem. Comigo aconteceu o mesmo: deram-me o meu primeiro telemóvel quando me promoveram a Chefe de Departamento.
2005-12-26
King Kong
Em 1933 estreava o primeiro filme King Kong, em 2005 King Kong surge de novo, pela mão do famoso Peter Jackson, (Senhor dos Anéis) com um elenco luxuoso Jack Black, Naomi Watts, Adrien Brody, Andy Serkis, Thomas Kretschmann, Colin Hanks, Jamie Bell, Evan Parke
A história mantém-se, a bela actriz que seduz a fera, dando inicio a uma amizade emocionante.
É claro que os pormenores de efeitos especiais são sublimes, Peter Jackson não se poupou a esforços e Naomi Watts, com os seus olhos seduz-nos completamente.
O filme está muito bem feito, só peca pelo excesso de tempo, 3 horas e 8 minutos, é demasiado tempo para este filme, de resto nada a apontar.
Em 1933 estreava o primeiro filme King Kong, em 2005 King Kong surge de novo, pela mão do famoso Peter Jackson, (Senhor dos Anéis) com um elenco luxuoso Jack Black, Naomi Watts, Adrien Brody, Andy Serkis, Thomas Kretschmann, Colin Hanks, Jamie Bell, Evan Parke
A história mantém-se, a bela actriz que seduz a fera, dando inicio a uma amizade emocionante.
É claro que os pormenores de efeitos especiais são sublimes, Peter Jackson não se poupou a esforços e Naomi Watts, com os seus olhos seduz-nos completamente.
O filme está muito bem feito, só peca pelo excesso de tempo, 3 horas e 8 minutos, é demasiado tempo para este filme, de resto nada a apontar.
2005-12-24
2005-12-23
Feliz Natal
O Farol das Artes deseja a todos os seus amigos e visitantes um Feliz Natal cheio de prendinhas no sapatinho.
E um muito obrigado a todos aqueles que no mundo inteiro praticam o que o Natal simboliza, paz, tolerância e solidariedade, todo o ano.
Feliz Natal todo o ano !
2005-12-21
Debates. Será que têm algum impacto ?
Confesso que faço esta pergunta a mim mesmo eleições após eleições. Sou evidentemente a favor dos debates, da troca de opiniões e do maior esclarecimento possível. Isso é ainda mais importante em eleições pesidenciais onde mais od que um programa de governo ou uma ideologia, o que está em votos é um papel em que a personalidade têm um papel vincadissimo.
Mas a verdade é que não conheço ninguém, eu incluído, que não considere, debate após debate, que o candidato que apoia foi o que esteve melhor.
Algum de vocês já mudou o sentido do seu voto após assistir a um debate ?
Confesso que faço esta pergunta a mim mesmo eleições após eleições. Sou evidentemente a favor dos debates, da troca de opiniões e do maior esclarecimento possível. Isso é ainda mais importante em eleições pesidenciais onde mais od que um programa de governo ou uma ideologia, o que está em votos é um papel em que a personalidade têm um papel vincadissimo.
Mas a verdade é que não conheço ninguém, eu incluído, que não considere, debate após debate, que o candidato que apoia foi o que esteve melhor.
Algum de vocês já mudou o sentido do seu voto após assistir a um debate ?
2005-12-20
Um ano a andar para o fim...
Mais um ano a andar para o fim, com uma eleição em curso. Já ultrapassei aquele frenesim dos apoios incondicionais, das crenças inocentes, da disponibilidade por causas sem horizontes. Persigo sempre o sonho, vivo-o como elixir da vida, mas aprendi, talvez por contrapartida, a reconhecer a diferença entre promessas e a realidade. Entre o discurso e o percurso. Das palavras aos actos. É por isso que voto em branco. Não por me sentir defraudado, apenas porque não sinto cumpridas as minhas, penso que tangíveis, expectativas. Não devem ser eles (os políticos) que são incompetentes, eu é que coloquei a fasquia demasiado alta. E um pouco de humildade... Embora não seja de cultivar tradições, sinto-me bem com o Natal e revivo na esperança de um próximo ano, que desejo melhor para todos nós. Bem vistas as coisas, quase sinto inveja do meu gato que é indiferente a estes males do Mundo e dos humanos e de nada lhe interessa o “grande” debate desta noite.
Mais um ano a andar para o fim, com uma eleição em curso. Já ultrapassei aquele frenesim dos apoios incondicionais, das crenças inocentes, da disponibilidade por causas sem horizontes. Persigo sempre o sonho, vivo-o como elixir da vida, mas aprendi, talvez por contrapartida, a reconhecer a diferença entre promessas e a realidade. Entre o discurso e o percurso. Das palavras aos actos. É por isso que voto em branco. Não por me sentir defraudado, apenas porque não sinto cumpridas as minhas, penso que tangíveis, expectativas. Não devem ser eles (os políticos) que são incompetentes, eu é que coloquei a fasquia demasiado alta. E um pouco de humildade... Embora não seja de cultivar tradições, sinto-me bem com o Natal e revivo na esperança de um próximo ano, que desejo melhor para todos nós. Bem vistas as coisas, quase sinto inveja do meu gato que é indiferente a estes males do Mundo e dos humanos e de nada lhe interessa o “grande” debate desta noite.
D'ZRT - O Concerto
O Pavilhão Atlântico completamente cheio, 17 mil pessoas, metade das quais, seguramente, com menos de doze anos. Tudo bué da excitado !
Os D'ZRT são uma banda-produto comercial, lançados pela novela interminável Morangos com açucar. O próprio concerto interrompe-se para imagens promocionais dos D'ZRT e no início "levamos" com publicidade ao merchandising deles. As músicas são ritmadas mas bastante fracas, não têm voz, aliás esganiçam por vezes e as tentativas de coreografia são patéticas.
Isto quer dizer que detestei o concerto ? Não, adorei. Primeiro porque ver todas aquelas crianças aos pulos, a usarem a luz dos telemóveis como a minha geração usa os isqueiros, e num estado de pura alegria, quase histerismo infantil, a cantarem todas as canções que sabiam de cor, foi bonito.
E em segundo, porque entre todas aquelas crianças felizes, duas eram os meus filhos.
2005-12-19
Hoje vou com os meus filhos ao concerto dos Dzrt no Pavilhão Atlântico...
Wish me luck
2005-12-17
A arte de Julian Beever
Julian Beever é um artista inglês famoso pelos seus desenhos no chão onde consegue, quando os desenhos são visionados de determinado ângulo, dar uma noção de três dimensões.
Para melhor se perceber o seu excelente trabalho, mostro-vos o mesmo desenho da perspectiva pela qual ele deve ser visto, e lateralmente:
É na verdade excelente. Mais trabalhos dele podem ser vistos aqui
Julian Beever é um artista inglês famoso pelos seus desenhos no chão onde consegue, quando os desenhos são visionados de determinado ângulo, dar uma noção de três dimensões.
Para melhor se perceber o seu excelente trabalho, mostro-vos o mesmo desenho da perspectiva pela qual ele deve ser visto, e lateralmente:
É na verdade excelente. Mais trabalhos dele podem ser vistos aqui
2005-12-13
TGV - Um projecto europeu em que Portugal não pode ficar de fora ou desperdicío de dinheiro ?
Na minha opinião, as duas coisas.
Na verdade Portugal não pode ficar de fora da rede de alta velocidade, sob pena de se tornar ainda mais periférico. Tanto mais que, expectavelmente, a ferrovia, quer no transporte de passageiros quer no de mercadorias, irá ganhar cota de mercado com a tendência para o aumento dos derivados do petróleo.
A ligação Lisboa - Madrid, faz todo o sentido, tal como faz sentido a existência de uma linha para mercadorias com a bitola espanhola. Mesmo a ligação, em estudo, da linha de mercadorias para Sines, pode fazer sentido tanto mais os novos investimentos que se prevêm para essa zona.
Agora a ligação Lisboa - Porto é, tão somente um desperdicío de dinheiro, e provavelmente servirá apenas para calar algumas vozes do norte. Primeiro porque as ligações actuais já não são nada más e podem ser melhoradas de forma muito mais barata bastando criar condições no inicio do trajecto (do lado de LIsboa) para que o Alfa pendular possa usar a sua velocidade comercial. Segundo, porque com as paragens intermédias que se preveêm, não me parece que o trajecto Lisboa - Porto vá diminuir significativamente o tempo de viagem.
Curioso é que a ligação a Madrid, apesar de incluir a ponte ferroviária Chelas - Barreiro, ficará muito mais barata que a ligação Lisboa - Porto.
Gostava também, e por último, de conhecer os estudos de mobilidade que concluiram o número de passageiros e colocaram a ligação Lisboa - Porto como mais rentável em termos de operação. É que parece-me que, também nesse aspecto fulcral, a ligação Lisboa - Madrid terá mais futuro principalmente se o aeroporto se vier mesmo a mudar para a Ota,
2005-12-12
És o meu segredo, Tiago Rebelo
Saiu recentemente mais um livro do escritor Tiago Rebelo, És o meu segredo, conta a história de Tomás Arruda, um estudante aspirante a actor de cinema que acaba por vingar no meio de holywood. Do seu passado surge o reencontro com duas irmãs, Rute e Filipa, meninas bem da nossa sociedade. Mas o reencontro vai acabar por revelar um segredo escondido de familia.
Um livro ligeirinho que se lê de uma penada, e mais uma vez não resistimos a "melgar" o Tiago com umas perguntinhas, a que simpaticamente nos respondeu, aqui ficam.
Farol das Artes - Na altura do lançamento do seu último livro, li num jornal, Metro, que se distribui gratuitamente, no metro, que o Tiago era o Nicolas Sparks português, quer comentar?
Tiago Rebelo - Se pensarmos no sucesso internacional do Nicolas Sparks, a comparação é bastante simpática. Contudo, acho sempre esse tipo de comparação um pouco redutora. Recentemente jantei com o Nicolas Sparks, que me disse que a maioria das histórias dele são inspiradas em histórias da sua família. Ora, aqui temos uma diferença fundamental, pois as minhas histórias são sempre totalmente inventadas. Por outro lado, penso que as histórias dele têm um pudor que as minhas não têm. Penso que a comparação é feita pelo gosto que ambos temos em escrever histórias que dão muita atenção aos sentimentos e às emoções.
Farol das Artes - Em todos os seus livros, se não me falha a memória, há sempre alguma parte que não corre de maneira cor de rosa, não é muito de "happy ends", pensa que se deve à sua observação da realidade, da vida em geral? Em que os contos de fadas são ficticios?
Tiago Rebelo - Eu não gosto de forçar a conclusão das histórias só para terem finais felizes. Penso aliás que esse tipo de habilidade pode estragar um bom livro. Quando escrevo um livro, ele acaba como deve acabar e não de outra maneira hipoteticamente mais comercial. E sim, tem a ver com a necessidade de ser realista, algo que se deve à minha formação de jornalista. Defeito profissional, talvez. Ou talvez não seja defeito.
Farol das Artes - Este seu livro quer de alguma forma alertar para uma certa violência doméstica, que muitos teimam em não enfrentar e declarar?
Tiago Rebelo - Não se trata exactamente de lançar um grito de alerta, mas, de facto, os meus livros focam normalmente assuntos sociais relevantes, que fazem parte da nossa realidade. E a violência doméstica é um deles.
Leiam, vale a pena.
Saiu recentemente mais um livro do escritor Tiago Rebelo, És o meu segredo, conta a história de Tomás Arruda, um estudante aspirante a actor de cinema que acaba por vingar no meio de holywood. Do seu passado surge o reencontro com duas irmãs, Rute e Filipa, meninas bem da nossa sociedade. Mas o reencontro vai acabar por revelar um segredo escondido de familia.
Um livro ligeirinho que se lê de uma penada, e mais uma vez não resistimos a "melgar" o Tiago com umas perguntinhas, a que simpaticamente nos respondeu, aqui ficam.
Farol das Artes - Na altura do lançamento do seu último livro, li num jornal, Metro, que se distribui gratuitamente, no metro, que o Tiago era o Nicolas Sparks português, quer comentar?
Tiago Rebelo - Se pensarmos no sucesso internacional do Nicolas Sparks, a comparação é bastante simpática. Contudo, acho sempre esse tipo de comparação um pouco redutora. Recentemente jantei com o Nicolas Sparks, que me disse que a maioria das histórias dele são inspiradas em histórias da sua família. Ora, aqui temos uma diferença fundamental, pois as minhas histórias são sempre totalmente inventadas. Por outro lado, penso que as histórias dele têm um pudor que as minhas não têm. Penso que a comparação é feita pelo gosto que ambos temos em escrever histórias que dão muita atenção aos sentimentos e às emoções.
Farol das Artes - Em todos os seus livros, se não me falha a memória, há sempre alguma parte que não corre de maneira cor de rosa, não é muito de "happy ends", pensa que se deve à sua observação da realidade, da vida em geral? Em que os contos de fadas são ficticios?
Tiago Rebelo - Eu não gosto de forçar a conclusão das histórias só para terem finais felizes. Penso aliás que esse tipo de habilidade pode estragar um bom livro. Quando escrevo um livro, ele acaba como deve acabar e não de outra maneira hipoteticamente mais comercial. E sim, tem a ver com a necessidade de ser realista, algo que se deve à minha formação de jornalista. Defeito profissional, talvez. Ou talvez não seja defeito.
Farol das Artes - Este seu livro quer de alguma forma alertar para uma certa violência doméstica, que muitos teimam em não enfrentar e declarar?
Tiago Rebelo - Não se trata exactamente de lançar um grito de alerta, mas, de facto, os meus livros focam normalmente assuntos sociais relevantes, que fazem parte da nossa realidade. E a violência doméstica é um deles.
Leiam, vale a pena.
2005-12-11
Telepatia Virtual
E para quem não quiser / puder ir ver o Luís de Matos conforme a sugestão da Cristina, pode sempre entreter-se com magia, mesmo na net.
Espreitem este número de telepatia virtual e vejam de descobrem o truque. É mais fácil do que parece.
E para quem não quiser / puder ir ver o Luís de Matos conforme a sugestão da Cristina, pode sempre entreter-se com magia, mesmo na net.
Espreitem este número de telepatia virtual e vejam de descobrem o truque. É mais fácil do que parece.
Enigma, de Luís de Matos, Casino do Estoril
Ontem fui mais uma vez ver o espectáculo Enigma, de Luis de Matos. Realmente o rapaz é fabuloso, e durante a duração do espectáculo entramos num mundo de magia que nos perplexa! Aconselho a todos, principalmente a quem tenha crianças, é fantástico ver os sorrisos nas caras deles! Até 30 de Dezembro está no Casino do Estoril.
Ontem fui mais uma vez ver o espectáculo Enigma, de Luis de Matos. Realmente o rapaz é fabuloso, e durante a duração do espectáculo entramos num mundo de magia que nos perplexa! Aconselho a todos, principalmente a quem tenha crianças, é fantástico ver os sorrisos nas caras deles! Até 30 de Dezembro está no Casino do Estoril.
2005-12-10
O mundo de Sofia
O romance de Jostein Gaarder é um clássico, já tem 15 anos e é muito interessante. No entanto, só hoje acabei de o ler.
O Mundo de Sofia conta, através das peripécias de Sofia e do Major, a história da filosofia desde a antiga Grécia até aos nossos dias. De uma forma simples mas correcta, todas as principais correntes filosóficas são descritas neste livro e contextualizadas no seu tempo. Se existisse e eu o tivesse lido quando tinha filosofia no secundário, talvez essa disciplina não fosse o tormento que sempre foi para mim.
2005-12-09
Presidenciais, desmistificando
Antes do inicio da campanha era normal dividir os cinco candidatos em 4 de esquerda e 1 de direita. No entanto, e face ao que tenho ouvido e esquecendo um pouco essa divisão clássica esquerda-direita, existem três candidatos que acima de tudo apoiam o governo e existem dois (Jerónimo e Louçã) que não o fazem.
É costume falar-se de um candidato presidencial que percebe de economia e das vantagens que isso traria para o país se fosse eleito. Não podia estar mais de acordo, um economista do calibre de Francisco Louçã poderia trazer o rigor e a ética que nos têm vindo a faltar.
Antes do inicio da campanha era normal dividir os cinco candidatos em 4 de esquerda e 1 de direita. No entanto, e face ao que tenho ouvido e esquecendo um pouco essa divisão clássica esquerda-direita, existem três candidatos que acima de tudo apoiam o governo e existem dois (Jerónimo e Louçã) que não o fazem.
É costume falar-se de um candidato presidencial que percebe de economia e das vantagens que isso traria para o país se fosse eleito. Não podia estar mais de acordo, um economista do calibre de Francisco Louçã poderia trazer o rigor e a ética que nos têm vindo a faltar.
As Crónicas de Nárnia, O Leão, A Feiticeira e o Guarda Roupa
Um filme de Andrew Adamson, com Tilda Swinton, Brian Cox, Georgie Henley, William Moseley, Skandar Keynes, Anna Popplewell, Rupert Everett, Dawn French, James McAvoy, Shane Rangi, Patrick Kake, Elizabeth Hawthorne, Kiran Shah, James Cosmo, Judy McIntosh, Sala Baker, Jim Broadbent, Stephen Ure, Ray Winstone
Baseado na história “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa”, de C.S. Lewis, o primeiro livro publicado da série “As Crónicas de Narnia”, há mais de 50 anos.
Quatro irmãos londrinos, são enviados para uma zona rural, afim de serem poupados pela terrível guerra.
São instalados em casa de um professor, e um dia acidentalmente, descobrem um armário, cujo fundo dá acesso a uma terra – Narnia.
Em Narnia, existem faunos, minotauros, todos os animais falam, e estão sob as ordens de uma terrível feiticeira. A única esperança para os habitantes é Aslan, o grande e poderoso Rei Leão.
Na linha de O Senhor dos anéis, as crónicas de Narnia, focam uma vez mais, a eterna batalha entre o bem e o mal.
Delicia todos os mais pequenos, mas há que assistir ao filme entrando no espirito da magia, da fantasia e do fantástico, para que ele resulte.
Um filme de Andrew Adamson, com Tilda Swinton, Brian Cox, Georgie Henley, William Moseley, Skandar Keynes, Anna Popplewell, Rupert Everett, Dawn French, James McAvoy, Shane Rangi, Patrick Kake, Elizabeth Hawthorne, Kiran Shah, James Cosmo, Judy McIntosh, Sala Baker, Jim Broadbent, Stephen Ure, Ray Winstone
Baseado na história “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa”, de C.S. Lewis, o primeiro livro publicado da série “As Crónicas de Narnia”, há mais de 50 anos.
Quatro irmãos londrinos, são enviados para uma zona rural, afim de serem poupados pela terrível guerra.
São instalados em casa de um professor, e um dia acidentalmente, descobrem um armário, cujo fundo dá acesso a uma terra – Narnia.
Em Narnia, existem faunos, minotauros, todos os animais falam, e estão sob as ordens de uma terrível feiticeira. A única esperança para os habitantes é Aslan, o grande e poderoso Rei Leão.
Na linha de O Senhor dos anéis, as crónicas de Narnia, focam uma vez mais, a eterna batalha entre o bem e o mal.
Delicia todos os mais pequenos, mas há que assistir ao filme entrando no espirito da magia, da fantasia e do fantástico, para que ele resulte.
Autocarros de Londres (extintos)
Parece que hoje é oficial, os autocarros vermelhos de dois andares, em Londres vão deixar os circuitos habituais, circulando apenas num ou outro circuito turistico, era uma bonita tradição!
Parece que hoje é oficial, os autocarros vermelhos de dois andares, em Londres vão deixar os circuitos habituais, circulando apenas num ou outro circuito turistico, era uma bonita tradição!
2005-12-08
Logo à noite há mais um debate para as presidenciais...
Camões, o Principe dos poetas
Excepcional.
É a primeira palavra que me vem à cabeça para descrever a peça de teatro que o TIL – Teatro Infantil de Lisboa leva à cena no Teatro Armando Cortez na Casa do Artista.
A peça conta-nos a história de Camões e da escrita dos Lusíadas. Dos tempos de Coimbra, à passagem pelas cortes de Lisboa, ao exílio na Índia e o final, na leitura dos Lusíadas, frente a D. Sebastião. Os poemas de Camões são musicados e magnificamente interpretados.
A coreografia é excelente e todos os actores levam a qualidade da performance até aos últimos detalhes.
A acompanhar a história e com muito humor temos uma Vénus com pronúncia de Viseu, e um enorme Baco, que disputam a vida de Camões e o sucesso dos Lusíadas numa aposta pessoal.
A peça é apresentada como sendo infantil, e se bem que também seja apropriada para crianças, eu diria que tem outro sabor para quem já conhece a escrita camoniana.
Quartas a Sextas-feira - 10.30h e 15.00h
Sábados, Domingos e Feriados - 15.00h
2005-12-07
Proof - Entre o génio e a loucura
Um filme de John Madden, com Gwyneth Paltrow, Anthony Hopkins, Jake Gyllenhaal, Hope Davis
Um filme na mesma linha de Uma mente brilhante, se bem que algo diferente.
Catherine tem de lidar com a morte do Pai, um famoso matemático, mentalmente perturbado, que para além do vazio, lhe deixou uma genialidade matemática e um toque de loucura.
O argumento o filme não nos prende por aí além, mas o desempenho dos actores são soberbos, nomeadamente Gwyneth Paltrow.
As relações humanos que se tecem entre Catherine e o seu Pai, (através de flashbacks), Cat e a irmã, Cat e o seu amante, a confiança, a desconfiança, o amor, o ódio, fazem valer este filme. Não me admiro que a belíssima Gwyneth Paltrow possa vir a ter alguma nomeação para os óscares em Fevereiro. Um filme a ver!
Um filme de John Madden, com Gwyneth Paltrow, Anthony Hopkins, Jake Gyllenhaal, Hope Davis
Um filme na mesma linha de Uma mente brilhante, se bem que algo diferente.
Catherine tem de lidar com a morte do Pai, um famoso matemático, mentalmente perturbado, que para além do vazio, lhe deixou uma genialidade matemática e um toque de loucura.
O argumento o filme não nos prende por aí além, mas o desempenho dos actores são soberbos, nomeadamente Gwyneth Paltrow.
As relações humanos que se tecem entre Catherine e o seu Pai, (através de flashbacks), Cat e a irmã, Cat e o seu amante, a confiança, a desconfiança, o amor, o ódio, fazem valer este filme. Não me admiro que a belíssima Gwyneth Paltrow possa vir a ter alguma nomeação para os óscares em Fevereiro. Um filme a ver!
Harry Potter e o Cálice de Fogo
Um filme de Mike Newell, com Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes, Robbie Coltrane, Tom Felton, Michael Gambon.
Mais uma aventura dos três jovens aprendizes de feiticeiros, Harry, Ron e Hermione, cada vez mais crescidos.
A história conta-nos um torneio realizado em Hogwarts, em que participam três feiticeiros de prestigiadas escolas de feitiçaria. O “cálice” é o responsável pela escolha dos participantes, em Hogwarts estranhamente recai sobre dois alunos em vez de um, e são Harry e Cedric os escolhidos.
O filme mistura humor, drama e terror, apesar de algumas criticas, apontarem este filme como desaconselhável a crianças, não subscrevo, este quarto filme segue a anterior linha já apresentada, não percebo em que poderá ser mais violento, além de que a maioria das crianças antes de verem o filme já leram o livro.
Para os fãs dos livros e das personagens o filme não desilude, está bem feito, os gémeos irmãos de Ron, continuam hilariantes, os três actores principais começam a despertar para uma nova idade, o que é engraçado ver evoluir ao longo dos filmes. Não li este 4º livro, mas sim gostei o filme. Excelente desempenho de Ralph Fiennes como Voldemort.
Um filme de Mike Newell, com Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes, Robbie Coltrane, Tom Felton, Michael Gambon.
Mais uma aventura dos três jovens aprendizes de feiticeiros, Harry, Ron e Hermione, cada vez mais crescidos.
A história conta-nos um torneio realizado em Hogwarts, em que participam três feiticeiros de prestigiadas escolas de feitiçaria. O “cálice” é o responsável pela escolha dos participantes, em Hogwarts estranhamente recai sobre dois alunos em vez de um, e são Harry e Cedric os escolhidos.
O filme mistura humor, drama e terror, apesar de algumas criticas, apontarem este filme como desaconselhável a crianças, não subscrevo, este quarto filme segue a anterior linha já apresentada, não percebo em que poderá ser mais violento, além de que a maioria das crianças antes de verem o filme já leram o livro.
Para os fãs dos livros e das personagens o filme não desilude, está bem feito, os gémeos irmãos de Ron, continuam hilariantes, os três actores principais começam a despertar para uma nova idade, o que é engraçado ver evoluir ao longo dos filmes. Não li este 4º livro, mas sim gostei o filme. Excelente desempenho de Ralph Fiennes como Voldemort.
2005-12-05
Debate ?
Eu pensava que hoje seria o primeiro debate para as presidenciais. Enganei-me, afinal foi uma entrevista sem chama feita alternadamente a dois convidados.
2005-12-04
O maior espectáculo do mundo
Este fim de semana fui ao circo e, na verdade, quando é feito com qualidade, é mesmo o maior espectáculo do mundo. No espectáculo do Vitor Hugo Cardinali destaco um fabuloso malabarista, três motards que rodavam alucinantemente dentro de uma esfera de grades e um fabuloso número com focas.
Circo Vitor Hugo Cardinalli
Parque das Nações
Seg a Sex:16h, 21h30
Sáb, Dom, Fer: 9h, 11h30, 14h, 18h, 21h45
2005-12-03
A costa dos murmúrios
Hoje às 23.00 na RTP2.
Baseado numa obra da escritora Lídia Jorge.
Hoje às 23.00 na RTP2.
Baseado numa obra da escritora Lídia Jorge.
2005-12-02
A sociologia do wallpaper
Nos dias que correm, passamos cada vez mais horas frente ao computador. Mesmo quando não estamos a trabalhar nele, lá está omnipresente em cima da secretária. E é nesses momentos de repouso que a imagem que nos devolve o écran é normalmente o wallpaper.
A escolha do wallpaper tornou-se, assim, um factor não negligenciável e muito revelador da personalidade do indivíduo. Á analise desta relação entre a imagem externa do PC e o interior do seu utilizador – o seu eu – dei o nome de sociologia do wallpaper.
A primeira questão que se coloca é que existem pessoas que nem wallpaper têm. E a conclusão nem sempre é a óbvia ( aliás se tudo isto fosse óbvio não valia a pena o presente estudo ), ou seja, nem sempre é preguiça ou falta de interesse na personalização do seu equipamento. Na verdade a existência de um wallpaper consome recursos ao CPU, diminuindo a sua memória RAM disponível, portanto a maioria das pessoas que não têm wallpaper toma esta opção numa lógica de poupança de recursos.
Outros é mesmo porque não ligam, sendo que a maioria destes acabam por ter um wallpaper instalado que veio com a configuração original do PC e que o mantêm ad eternum. Tal comportamento reflecte, normalmente, a indiferença face ao PC. Não é um amigo, não é um objecto que nos liga ao mundo, a caixinha mágica nem nada dessas tretas. É uma ferramenta e como ferramenta que é não merece uma personalização pela mesma razão que poucos são aqueles que colam autocolantes com jogadores da bola ou cromos da witch nos cabos dos martelos ou nos corta-unhas.
De entre aqueles que escolhem um wallpaper e ainda antes de entrarmos nas temáticas escolhidas que é porventura o mais interessante, existem aqueles que mantêm o mesmo wallpaper por largos períodos de tempo e aqueles que o mudam com frequência. De entre estes, existe uma sub-espécie que mudando-os com frequência não está para ter muito trabalho e configura a mudança automática através de sites especializados. Chama-se a isto um preguiçoso tecnológico.
O facto de uma pessoa mudar frequentemente de wallpaper nem sempre é revelador de uma personalidade inconstante. Por exemplo, João (nome fictício) tem sempre um wallpaper com gajas nuas. O facto de alternar entre louras, morenas, ruivas, negras, esquimós ou tailandesas, não altera o facto de existir uma constância na sua escolha.
Outro exemplo, Paula ( este nome por acaso não é fictício) tem sempre uma fotografia do seu filho, criança, no wallpaper. Apesar de mudar de fotografias com a mesma frequência com que dantes mudava de namorado, não significa que não exista um traço comum entre todas as fotos. Isso mesmo, a presença do seu filho e a fraca qualidade das fotografias.
No entanto existem muitos utilizadores que mudam radicalmente de wallpaper, mudando de temas, alternando entre fotografias, desenhos e padrões abstractos consoante o estado de espirito ou mesmo o local onde o PC está a funcionar. Por exemplo e voltando ao nosso amigo Mário cujo nome fictício era João, a sua galeria infindável de mulheres nuas em poses mais ou menos sugestivas do seu PC portátil, é sempre substituído por imagens da natureza selvagem quando leva o computador para casa. A conclusão é óbvia, na presença da sua esposa não sente a mesma necessidade de aliviar o stress do trabalho, contemplando, por assim dizer, um par de mamas.
Apesar dos temas escolhidos serem muito diversos: fotos de familiares, imagens da natureza, cartazes de filmes, fotos artísticas (vulgo nús), imagens de carros ou casas de luxo. Existem, principalmente, apenas duas vertentes distintas na escolha dos wallpapers: os que escolhem algo que querem recordar e os que escolhem algo que desejam.
Na primeira categoria temos os que colocam fotos de familiares, dos seus animais de estimação, mas também imagens de um local que visitaram recentemente ou onde foram particularmente felizes.
Na segunda categoria, e a mais vulgar, o indivíduo escolhe um wallpaper que exprime um seu desejo. Por exemplo – um Ferrari vermelho topo de gama, ou uma casa de sonho à beira de um lago. Desta forma a pessoa em questão, na impossibilidade de possuir tal artefacto, projecta o seu desejo sobre uma imagem que o ajuda a manter o sonho.
Mas nem sempre a leitura do desejo deve ser imediata. O nosso amigo João ( cujo nome verdadeiro é Mário) ao escolher como imagem para o wallpaper uma mulher de seios exuberantes, não significa que o Mário (perdão o João) queira ter uns seios daquelas dimensões. Não, o desejo pode não ser assim tão óbvio, e ser antes o desejo de voltar ao aconchego materno sob a égide de uns seios protectores.
Também a Manuela (cujo nome verdadeiro é Ana) ao fazer o download de um wallpaper do filme Zorro, pode não significar que querem que a levem ao cinema, mas sim gostar da imagem do António Banderas com uma máscara preta na cara.
E agora ? Atrevem-se a dizer como é o vosso wallpaper ...
Nos dias que correm, passamos cada vez mais horas frente ao computador. Mesmo quando não estamos a trabalhar nele, lá está omnipresente em cima da secretária. E é nesses momentos de repouso que a imagem que nos devolve o écran é normalmente o wallpaper.
A escolha do wallpaper tornou-se, assim, um factor não negligenciável e muito revelador da personalidade do indivíduo. Á analise desta relação entre a imagem externa do PC e o interior do seu utilizador – o seu eu – dei o nome de sociologia do wallpaper.
A primeira questão que se coloca é que existem pessoas que nem wallpaper têm. E a conclusão nem sempre é a óbvia ( aliás se tudo isto fosse óbvio não valia a pena o presente estudo ), ou seja, nem sempre é preguiça ou falta de interesse na personalização do seu equipamento. Na verdade a existência de um wallpaper consome recursos ao CPU, diminuindo a sua memória RAM disponível, portanto a maioria das pessoas que não têm wallpaper toma esta opção numa lógica de poupança de recursos.
Outros é mesmo porque não ligam, sendo que a maioria destes acabam por ter um wallpaper instalado que veio com a configuração original do PC e que o mantêm ad eternum. Tal comportamento reflecte, normalmente, a indiferença face ao PC. Não é um amigo, não é um objecto que nos liga ao mundo, a caixinha mágica nem nada dessas tretas. É uma ferramenta e como ferramenta que é não merece uma personalização pela mesma razão que poucos são aqueles que colam autocolantes com jogadores da bola ou cromos da witch nos cabos dos martelos ou nos corta-unhas.
De entre aqueles que escolhem um wallpaper e ainda antes de entrarmos nas temáticas escolhidas que é porventura o mais interessante, existem aqueles que mantêm o mesmo wallpaper por largos períodos de tempo e aqueles que o mudam com frequência. De entre estes, existe uma sub-espécie que mudando-os com frequência não está para ter muito trabalho e configura a mudança automática através de sites especializados. Chama-se a isto um preguiçoso tecnológico.
O facto de uma pessoa mudar frequentemente de wallpaper nem sempre é revelador de uma personalidade inconstante. Por exemplo, João (nome fictício) tem sempre um wallpaper com gajas nuas. O facto de alternar entre louras, morenas, ruivas, negras, esquimós ou tailandesas, não altera o facto de existir uma constância na sua escolha.
Outro exemplo, Paula ( este nome por acaso não é fictício) tem sempre uma fotografia do seu filho, criança, no wallpaper. Apesar de mudar de fotografias com a mesma frequência com que dantes mudava de namorado, não significa que não exista um traço comum entre todas as fotos. Isso mesmo, a presença do seu filho e a fraca qualidade das fotografias.
No entanto existem muitos utilizadores que mudam radicalmente de wallpaper, mudando de temas, alternando entre fotografias, desenhos e padrões abstractos consoante o estado de espirito ou mesmo o local onde o PC está a funcionar. Por exemplo e voltando ao nosso amigo Mário cujo nome fictício era João, a sua galeria infindável de mulheres nuas em poses mais ou menos sugestivas do seu PC portátil, é sempre substituído por imagens da natureza selvagem quando leva o computador para casa. A conclusão é óbvia, na presença da sua esposa não sente a mesma necessidade de aliviar o stress do trabalho, contemplando, por assim dizer, um par de mamas.
Apesar dos temas escolhidos serem muito diversos: fotos de familiares, imagens da natureza, cartazes de filmes, fotos artísticas (vulgo nús), imagens de carros ou casas de luxo. Existem, principalmente, apenas duas vertentes distintas na escolha dos wallpapers: os que escolhem algo que querem recordar e os que escolhem algo que desejam.
Na primeira categoria temos os que colocam fotos de familiares, dos seus animais de estimação, mas também imagens de um local que visitaram recentemente ou onde foram particularmente felizes.
Na segunda categoria, e a mais vulgar, o indivíduo escolhe um wallpaper que exprime um seu desejo. Por exemplo – um Ferrari vermelho topo de gama, ou uma casa de sonho à beira de um lago. Desta forma a pessoa em questão, na impossibilidade de possuir tal artefacto, projecta o seu desejo sobre uma imagem que o ajuda a manter o sonho.
Mas nem sempre a leitura do desejo deve ser imediata. O nosso amigo João ( cujo nome verdadeiro é Mário) ao escolher como imagem para o wallpaper uma mulher de seios exuberantes, não significa que o Mário (perdão o João) queira ter uns seios daquelas dimensões. Não, o desejo pode não ser assim tão óbvio, e ser antes o desejo de voltar ao aconchego materno sob a égide de uns seios protectores.
Também a Manuela (cujo nome verdadeiro é Ana) ao fazer o download de um wallpaper do filme Zorro, pode não significar que querem que a levem ao cinema, mas sim gostar da imagem do António Banderas com uma máscara preta na cara.
E agora ? Atrevem-se a dizer como é o vosso wallpaper ...