2003-09-30
Para os fãs desta menina, Monica Bellucci, celebra hoje 35 anos.
últimos filmes:
» Astérix e Obélix: Missão Cleópatra
» Irreversível
» Malèna
» Matrix Reloaded
» O Pacto dos Lobos
» Operação Especial
» Sob Suspeita
» The Matrix Revolutions
Prémios Pen Club atribuídos a quatro autores
Mafalda Ivo Cruz, Rui Estrada, João Rui de Sousa e Frederico Lourenço são os autores galardoados pela 24ª edição dos Prémios Pen Club relativos a obras editadas em 2002, anunciou hoje a entidade.
Podes saber mais aqui
Amolador no Namoro
Este amor está explicito na tela de nome “Amolador no Namoro”, datada de 1994, cuja história nos chega através do seu autor, Laurindo Amorim, arquitecto entre outras actividades.
“Representa a história de um amolador que costumava parar à frente da janela de um 1.º andar onde eu trabalhava. Mal chegava, a padeira, que trabalhava no r/c ia sempre falar com ele. Ao longo do tempo, o amolador (com idade aproximada de 60 anos), e a padeira (com idade aproximada de 50 anos), foram ficando mais comunicativos. O amolador começou a melhorar o seu aspecto (a vestir melhor, a usar Água de Colónia, etc). Resultado? Vim a saber, uns anos mais tarde que os dois se casaram e ainda vivem felizes.”
Para adquirir serigrafias deste quadro e outros, veja aqui como o pode fazer.
Para saber mais sobre o seu autor consulte este site.
Este amor está explicito na tela de nome “Amolador no Namoro”, datada de 1994, cuja história nos chega através do seu autor, Laurindo Amorim, arquitecto entre outras actividades.
“Representa a história de um amolador que costumava parar à frente da janela de um 1.º andar onde eu trabalhava. Mal chegava, a padeira, que trabalhava no r/c ia sempre falar com ele. Ao longo do tempo, o amolador (com idade aproximada de 60 anos), e a padeira (com idade aproximada de 50 anos), foram ficando mais comunicativos. O amolador começou a melhorar o seu aspecto (a vestir melhor, a usar Água de Colónia, etc). Resultado? Vim a saber, uns anos mais tarde que os dois se casaram e ainda vivem felizes.”
Para adquirir serigrafias deste quadro e outros, veja aqui como o pode fazer.
Para saber mais sobre o seu autor consulte este site.
Instituto de Estradas de Portugal
Alguém me disse a razão pela qual o Instituto de Estradas de Portugal (IEP), não estar minimamente preocupado com o estado das pontes em Portugal. É que as únicas pontes que mereciam preocupação até à altura do acidente no IC 19, eram as “pontes” antes ou depois dos feriados.
Perdoem-me este trocadilho...
Alguém me disse a razão pela qual o Instituto de Estradas de Portugal (IEP), não estar minimamente preocupado com o estado das pontes em Portugal. É que as únicas pontes que mereciam preocupação até à altura do acidente no IC 19, eram as “pontes” antes ou depois dos feriados.
Perdoem-me este trocadilho...
2003-09-29
Matisse
Retrrato de Madame Matisse - 1905
Retrrato de Madame Matisse - 1905
É nesta altura do ano, em que novos estudantes entram nas Faculdades que é costume fazer-se a "Praxe". A praxe, se bem que varie entre apenas pintar a cara, a simulacros de cenas diversas muitas vezes com algum cariz sexual ou mesmo a violência física ou psicológica, tem sempre um denominador comum - A humilhação do caloiro.
Este por sua vez, muitas vezes, após mudar o ano do calendário, torna-se por sua vez um "praxador" mostrando que afinal a injustiça de que se sentiu vítima, não foi assim tão injusta.
É este ciclo de humilhado hoje para humilhador amanhã que urge quebrar. Afinal existem formas muito mais saudáveis de receber os novos colegas, fomentar laços de amizade ou criar um espírito colectivo.
O cineasta americano de origem turca Elia Kazan, falecido domingo em Nova Iorque aos 94 anos, é uma das grandes figuras de Hollywood, cuja Academia o homenageou, em 1999, por uma brilhante carreira, de argumentista e realizador.
Distinguido como melhor realizador pelo seu trabalho em «A Luz é Para Todos» e «Há Lodo no Cais», Kazan realizou outras grandes obras da sétima arte, como «Um Eléctrico Chamado Desejo» , «Viva Zapata», «A Leste do Paraíso», «Esplendor na Relva» e «América, América».
Distinguido como melhor realizador pelo seu trabalho em «A Luz é Para Todos» e «Há Lodo no Cais», Kazan realizou outras grandes obras da sétima arte, como «Um Eléctrico Chamado Desejo» , «Viva Zapata», «A Leste do Paraíso», «Esplendor na Relva» e «América, América».
Para quem goste do José Luís Peixoto e/ou dos Moonspell saiu hoje o trabalho conjunto Antidoto. A edição conjunta é limitada, tem tiragem de 2000 exemplares.
2003-09-28
Castelo dos Mouros
Vale a pena uma visita a este magnífico castelo datado do século IX, onde as muralhas se fundem nas rochas da serra de Sintra e de onde se vislumbra desde a Ericeira até ao rio Tejo para além da magnífica paisagem sobre Sintra.
Mais informações aqui
Vale a pena uma visita a este magnífico castelo datado do século IX, onde as muralhas se fundem nas rochas da serra de Sintra e de onde se vislumbra desde a Ericeira até ao rio Tejo para além da magnífica paisagem sobre Sintra.
Mais informações aqui
2003-09-27
OLHOS FECHADOS
fecho os olhos. vejo luzes de cidades distantes. a noite
distante. vejo o brilho de um sonho tão impossíveL
a escuridão é absoluta. a escuridão é infinita.
todos os cegos sabem que a escuridão é a morte.
fecho os olhos. vejo aquilo que se vê com os
olhos fechados.
José Luis Peixoto
(in - A Casa, a Escuridão - Temas e Debates)
fecho os olhos. vejo luzes de cidades distantes. a noite
distante. vejo o brilho de um sonho tão impossíveL
a escuridão é absoluta. a escuridão é infinita.
todos os cegos sabem que a escuridão é a morte.
fecho os olhos. vejo aquilo que se vê com os
olhos fechados.
José Luis Peixoto
(in - A Casa, a Escuridão - Temas e Debates)
2003-09-26
Não chores...É fim de semana !
Aquisição literária do dia
Isabel Allende -
Reino do Dragão de Ouro
Isabel Allende -
Reino do Dragão de Ouro
Dia de ir às compras...
Pois é hoje foi aquele dia fatídico de ir fazer compras no continente, e enquanto esperava na fila para pagar, folheei a revista MaxMen (acho que é este o nome) e tinha lá uma entrevista ao "autor" ou "autora" do blog Pipi (que recuso aqui fazer o link) Já dá entrevistas, e já está na fase de publicação do livro, até lá estava a capa do tal livro, que se vai chamar O meu pipi - Diário !!!!!
ele há coisas......
Pois é hoje foi aquele dia fatídico de ir fazer compras no continente, e enquanto esperava na fila para pagar, folheei a revista MaxMen (acho que é este o nome) e tinha lá uma entrevista ao "autor" ou "autora" do blog Pipi (que recuso aqui fazer o link) Já dá entrevistas, e já está na fase de publicação do livro, até lá estava a capa do tal livro, que se vai chamar O meu pipi - Diário !!!!!
ele há coisas......
2003-09-25
A campainha da porta toca, é a policia militar. Isaac levanta-se, sabe ao que eles vêem. Despede-se da mulher e olha para o filho, um pedaço de gente miúda com duas pernas, dois braços, uns olhos escuros e um nariz semita.
Olha para a criança agarrada às pernas da mãe, não fosse o nariz e poderia ser um palestino. Os gestos das crianças não conhecem raças nem crenças...
A mulher vê-o ser algemado com algum orgulho, sabe que o marido, piloto da força aérea na reserva, tomou a atitude certa. Lá longe, em Gaza, uma espessa nuvem de fumo negro irrompe de mais um prédio bombardeado. Isaac não está só, são cada vez mais os militares israelitas que se recusam a participar na carnificina da população civil, mas são ainda uma minoria.
foto BBC
Olha para a criança agarrada às pernas da mãe, não fosse o nariz e poderia ser um palestino. Os gestos das crianças não conhecem raças nem crenças...
A mulher vê-o ser algemado com algum orgulho, sabe que o marido, piloto da força aérea na reserva, tomou a atitude certa. Lá longe, em Gaza, uma espessa nuvem de fumo negro irrompe de mais um prédio bombardeado. Isaac não está só, são cada vez mais os militares israelitas que se recusam a participar na carnificina da população civil, mas são ainda uma minoria.
foto BBC
VÍRUS
Estou farto de vírus! Ainda por cima, este era chinês, de olhos em bico. Lá tive, com a paciência aprendida no Oriente, de formatar os discos rígidos e instalar as janelas do Tio Bill. Só que, já bocejar, descobri que as Gates do upgrade traziam o tal outro vírus que desliga o computador. Vai de repetir, vai de resmungar, vai de ameaçar de deitar o pc para a rua e levar a Microsoft à ruína, mas nada. Em desespero, ao cabo de três dias recorri ao filho. Era tão simples: bastava instalar o batch file do Windows, é certo que rezando para que o bug não fosse mais rápido, para resolver o problema. Moral da história: que se lixem os vírus e o Bill Gates, o importante é ter um filho que entenda destas coisas. Eh, eh...
Estou farto de vírus! Ainda por cima, este era chinês, de olhos em bico. Lá tive, com a paciência aprendida no Oriente, de formatar os discos rígidos e instalar as janelas do Tio Bill. Só que, já bocejar, descobri que as Gates do upgrade traziam o tal outro vírus que desliga o computador. Vai de repetir, vai de resmungar, vai de ameaçar de deitar o pc para a rua e levar a Microsoft à ruína, mas nada. Em desespero, ao cabo de três dias recorri ao filho. Era tão simples: bastava instalar o batch file do Windows, é certo que rezando para que o bug não fosse mais rápido, para resolver o problema. Moral da história: que se lixem os vírus e o Bill Gates, o importante é ter um filho que entenda destas coisas. Eh, eh...
Sem querer plagiar ninguém acho bem que acedam aqui, e participem na petição on line pela Costa Vicentina.
O Água Tónica e Gingerale já o sugere há muito, e hoje o Possidónio Cachapa também o faz.
O Água Tónica e Gingerale já o sugere há muito, e hoje o Possidónio Cachapa também o faz.
Finalmente o Tribunal nigeriano liberta Amina Lawal!!!!!!
Aleluia !!!!!!
Aleluia !!!!!!
Prémio Ovídio, o maior prémio literário da Roménia foi atribuído ao escritor Lobo Antunes.
2003-09-24
Gulbenkian Descobre Que Amadeo de Souza-Cardoso Repintava Muitas Telas
Por ISABEL SALEMA
Quarta-feira, 24 de Setembro de 2003
Amadeo de Souza-Cardoso, considerado o grande pioneiro da pintura portuguesa do século XX, foi um intenso reutilizador de telas, voltando muitas vezes a repintar os quadros, algumas vezes anos depois.
Este é o resultado surpreendente de uma investigação do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, onde se descobriu que em 25 das 90 telas de Amadeo já analisadas havia outra pintura por debaixo da original. "Das 90 pinturas estudadas cerca de 25 têm pintura subjacente. São bastantes", diz Vanda Coelho, a técnica de conservação e restauro que, nas caves da fundação, em Lisboa, instalou um laboratório improvisado para analisar as obras. Até morrer, com 31 anos, Amadeo fez cerca de 200 pinturas, sendo hoje a Gulbenkian proprietária de 60 quadros.
Na última "newsletter" da Gulbenkian, uma edição do serviço de comunicação da fundação, a equipa revelava que tinha encontrado dez obras com pintura subjacente, mas o número não pára de crescer. Helena de Freitas, a coordenadora da equipa da Gulbenkian, fala-nos destes resultados com alguma reserva, porque o estudo está ainda a decorrer e as conclusões finais só serão divulgadas em 2006. É nessa altura que será publicado o catálogo "raisonné" de Amadeo de Souza-Cardoso, que pretende ser a edição de referência do pintor e é o objectivo final desta investigação da Gulbenkian. Mas, para já, tudo parece indicar que este método de trabalho em que as telas são assiduamente repintadas teve influência na expressão plástica do pintor. Exemplos de outros pintores em Portugal não se conhecem, uma vez que não estão estudados, diz Helena de Freitas.
Duas pinturas escondidas em "Os Galgos"
Nalguns casos, como em "Os Galgos", cuja data provável é 1911, há mesmo duas pinturas subjacentes diferentes, autónomas e acabadas, que se tornaram visíveis quando a radiografia e a reflectografia de infravermelhos foram utilizadas para estudar a pintura.
A primeira composição é uma paisagem que foi pintada com a tela na posição horizontal: vêem-se dois cavalos, uma charrete e ainda a definição da linha do horizonte. "É datável de 1908-09", diz Helena de Freitas, "o que corresponde às primeiras experiências de pintura do artista, quase sempre paisagens, ainda presas a um vocabulário mais 'académico'". Depois, Amadeo fez uma segunda pintura, "de uma senhora muito bonita, muito modiglianesca", continua a coordenadora, referindo-se à influência do pintor e escultor italiano Amedeo Modigliani, que o artista português conheceu em Paris em 1911 e de quem se tornou amigo.
É este trabalho feito até agora com "Os Galgos" que será mostrado numa exposição no CAM, marcada para os finais de Janeiro mas ainda sem data definitiva. "Vamos mostrar toda a informação visual e teórica que encontrámos até ao momento. Vamos desvendar um pouco o catálogo 'raisonné'. Os avanços na biografia de Amadeo também são significativos, mas os dados estão sob reserva", explica a coordenadora do projecto.
No laboratório da cave, estão vários Amadeos históricos, entre os quais vários das suas fases mais próximas do abstraccionismo, onde também foram encontradas pinturas subjacentes. Alguns quadros precisam de ser analisados rapidamente, porque pertencem a coleccionadores particulares e o empréstimo é feito por pouco tempo. Mas a colaboração dos coleccionadores tem sido grande, porque a inclusão de uma obra no catálogo "raisonné" funciona como uma prova de autenticidade. A Gulbenkian tem 200 obras de Amadeo, entre pintura, aguarela, desenho e caricatura, mas o universo total da sua obra chega aos 500.
200 obras novas
A equipa já localizou 200 obras novas, em relação ao catálogo da exposição comemorativa do centenário do nascimento de Amadeo de Souza-Cardoso feita pela Gulbenkian em 1987, entre inéditos e trabalhos cuja localização exacta era desconhecida. Até agora foram todos localizados em Portugal, como o desenho a grafite, da colecção António Natal Monteiro, recém descoberto, mas Helena de Freitas sublinha que as pinturas subjacentes reveladas alargam o corpo pictórico conhecido do pintor, mesmo que estejam ocultas.
Para a equipa, não é clara a razão por que Amadeo reutilizava as telas ou escondia tantas pinturas. Porque era pobre? "Não, ele pobre não era", diz Helena de Freitas, mas ainda é cedo para perceber se foi por falta de dinheiro ou orientação estética. "Pode ter querido ocultar deliberadamente as pinturas", diz Vanda Coelho.
Se em termos estéticos se pode dizer que Amadeo experimentou tudo ou quase tudo o que eram os movimentos do seu tempo - cubismo, futurismo, expressionismo, abstraccionismo e mesmo algumas soluções dadaístas (por intuição e antecipadamente) -, as pinturas subjacentes mostram um entusiasmo semelhante em experimentar os materiais e um grande à-vontade com o acto de pintar. "Não há uma regra. Mas, muitas vezes, ele segue algumas das formas das composições subjacentes para criar uma segunda composição", diz Vanda Coelho. Outras vezes, como numa das várias pinturas que fez com uma guitarra amarela, o verde da pintura subjacente é deixado à vista no quadro final. "Ele é um reutilizador. E essa reutilização não lhe é indiferente. Senão ele isolava a camada subjacente, com branco, e só numa das obras estudadas é que fez isso", explica a técnica de conservação e restauro, pegando numa pequena tela abstracta (1913).
Helena de Freitas concorda. Esta descoberta "poderá ser um factor de interpretação do trabalho de Amadeo, na medida em que ele aproveita o que tem para reconstruir". Nas últimas telas, como "Coty" (1917), a colagem invade a pintura (ganchos, bocados de espelhos partido, areias...), um acumular de materiais, "onde a introdução de tanta informação acaba por desfazer o sentido narrativo inerente à própria pintura". Um jogo de camadas que, afinal, sempre parece ter feito parte do seu método de trabalho. "Estou desejosa de chegar a estas pinturas finais para ver como isto funciona", termina a responsável pela equipa. in Jornal Público de 24/09/2003
Por ISABEL SALEMA
Quarta-feira, 24 de Setembro de 2003
Amadeo de Souza-Cardoso, considerado o grande pioneiro da pintura portuguesa do século XX, foi um intenso reutilizador de telas, voltando muitas vezes a repintar os quadros, algumas vezes anos depois.
Este é o resultado surpreendente de uma investigação do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, onde se descobriu que em 25 das 90 telas de Amadeo já analisadas havia outra pintura por debaixo da original. "Das 90 pinturas estudadas cerca de 25 têm pintura subjacente. São bastantes", diz Vanda Coelho, a técnica de conservação e restauro que, nas caves da fundação, em Lisboa, instalou um laboratório improvisado para analisar as obras. Até morrer, com 31 anos, Amadeo fez cerca de 200 pinturas, sendo hoje a Gulbenkian proprietária de 60 quadros.
Na última "newsletter" da Gulbenkian, uma edição do serviço de comunicação da fundação, a equipa revelava que tinha encontrado dez obras com pintura subjacente, mas o número não pára de crescer. Helena de Freitas, a coordenadora da equipa da Gulbenkian, fala-nos destes resultados com alguma reserva, porque o estudo está ainda a decorrer e as conclusões finais só serão divulgadas em 2006. É nessa altura que será publicado o catálogo "raisonné" de Amadeo de Souza-Cardoso, que pretende ser a edição de referência do pintor e é o objectivo final desta investigação da Gulbenkian. Mas, para já, tudo parece indicar que este método de trabalho em que as telas são assiduamente repintadas teve influência na expressão plástica do pintor. Exemplos de outros pintores em Portugal não se conhecem, uma vez que não estão estudados, diz Helena de Freitas.
Duas pinturas escondidas em "Os Galgos"
Nalguns casos, como em "Os Galgos", cuja data provável é 1911, há mesmo duas pinturas subjacentes diferentes, autónomas e acabadas, que se tornaram visíveis quando a radiografia e a reflectografia de infravermelhos foram utilizadas para estudar a pintura.
A primeira composição é uma paisagem que foi pintada com a tela na posição horizontal: vêem-se dois cavalos, uma charrete e ainda a definição da linha do horizonte. "É datável de 1908-09", diz Helena de Freitas, "o que corresponde às primeiras experiências de pintura do artista, quase sempre paisagens, ainda presas a um vocabulário mais 'académico'". Depois, Amadeo fez uma segunda pintura, "de uma senhora muito bonita, muito modiglianesca", continua a coordenadora, referindo-se à influência do pintor e escultor italiano Amedeo Modigliani, que o artista português conheceu em Paris em 1911 e de quem se tornou amigo.
É este trabalho feito até agora com "Os Galgos" que será mostrado numa exposição no CAM, marcada para os finais de Janeiro mas ainda sem data definitiva. "Vamos mostrar toda a informação visual e teórica que encontrámos até ao momento. Vamos desvendar um pouco o catálogo 'raisonné'. Os avanços na biografia de Amadeo também são significativos, mas os dados estão sob reserva", explica a coordenadora do projecto.
No laboratório da cave, estão vários Amadeos históricos, entre os quais vários das suas fases mais próximas do abstraccionismo, onde também foram encontradas pinturas subjacentes. Alguns quadros precisam de ser analisados rapidamente, porque pertencem a coleccionadores particulares e o empréstimo é feito por pouco tempo. Mas a colaboração dos coleccionadores tem sido grande, porque a inclusão de uma obra no catálogo "raisonné" funciona como uma prova de autenticidade. A Gulbenkian tem 200 obras de Amadeo, entre pintura, aguarela, desenho e caricatura, mas o universo total da sua obra chega aos 500.
200 obras novas
A equipa já localizou 200 obras novas, em relação ao catálogo da exposição comemorativa do centenário do nascimento de Amadeo de Souza-Cardoso feita pela Gulbenkian em 1987, entre inéditos e trabalhos cuja localização exacta era desconhecida. Até agora foram todos localizados em Portugal, como o desenho a grafite, da colecção António Natal Monteiro, recém descoberto, mas Helena de Freitas sublinha que as pinturas subjacentes reveladas alargam o corpo pictórico conhecido do pintor, mesmo que estejam ocultas.
Para a equipa, não é clara a razão por que Amadeo reutilizava as telas ou escondia tantas pinturas. Porque era pobre? "Não, ele pobre não era", diz Helena de Freitas, mas ainda é cedo para perceber se foi por falta de dinheiro ou orientação estética. "Pode ter querido ocultar deliberadamente as pinturas", diz Vanda Coelho.
Se em termos estéticos se pode dizer que Amadeo experimentou tudo ou quase tudo o que eram os movimentos do seu tempo - cubismo, futurismo, expressionismo, abstraccionismo e mesmo algumas soluções dadaístas (por intuição e antecipadamente) -, as pinturas subjacentes mostram um entusiasmo semelhante em experimentar os materiais e um grande à-vontade com o acto de pintar. "Não há uma regra. Mas, muitas vezes, ele segue algumas das formas das composições subjacentes para criar uma segunda composição", diz Vanda Coelho. Outras vezes, como numa das várias pinturas que fez com uma guitarra amarela, o verde da pintura subjacente é deixado à vista no quadro final. "Ele é um reutilizador. E essa reutilização não lhe é indiferente. Senão ele isolava a camada subjacente, com branco, e só numa das obras estudadas é que fez isso", explica a técnica de conservação e restauro, pegando numa pequena tela abstracta (1913).
Helena de Freitas concorda. Esta descoberta "poderá ser um factor de interpretação do trabalho de Amadeo, na medida em que ele aproveita o que tem para reconstruir". Nas últimas telas, como "Coty" (1917), a colagem invade a pintura (ganchos, bocados de espelhos partido, areias...), um acumular de materiais, "onde a introdução de tanta informação acaba por desfazer o sentido narrativo inerente à própria pintura". Um jogo de camadas que, afinal, sempre parece ter feito parte do seu método de trabalho. "Estou desejosa de chegar a estas pinturas finais para ver como isto funciona", termina a responsável pela equipa. in Jornal Público de 24/09/2003
Pela primeira vez Portugal alia-se à marcha branca, em defesa dos direitos das crianças. Estas marchas que se iniciaram após o escândalo de pedófilia na Bélgica e que têm reunido milhares de pessoas irão decorrer simultaneamente em diversas cidades da Europa.
Em Lisboa, a manifestação que se quer silênciosa, terá inicio às 15 horas no Rossio. No Porto, à mesma hora, a concentração é no Parque da Cidade.
Telemóveis e toques...
Agora está na moda um toque que se chama "orgasmo feminino", aliás está hoje no top dos toques do clix... No outro dia um amigo meu andava com esse toque no seu telemóvel... Isto de orgasmos femininos nos telemóveis terá algum 2º sentido? Hum? Fica a dúvida ehehehehe
Pode ser que um dia destes apareça o toque do "orgasmo masculino", deve ser engraçado estar numa reunião, e "ele" vir-se !
Agora está na moda um toque que se chama "orgasmo feminino", aliás está hoje no top dos toques do clix... No outro dia um amigo meu andava com esse toque no seu telemóvel... Isto de orgasmos femininos nos telemóveis terá algum 2º sentido? Hum? Fica a dúvida ehehehehe
Pode ser que um dia destes apareça o toque do "orgasmo masculino", deve ser engraçado estar numa reunião, e "ele" vir-se !
2003-09-23
Será que vai diminuir um pouco o indice do stress?
Multibanco mais funcional. Utilizadores vão efectuar várias operações com uma inserção do cartão (apenas com umaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa )
Multibanco mais funcional. Utilizadores vão efectuar várias operações com uma inserção do cartão (apenas com umaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa )
Uma agitação súbita...
O homem sentado à minha frente depositava os olhos, preguiçosos, no decote da rapariga que lia compenetradamente um livro de capa castanha. Ao meu lado e com um ressonar quase inaudível, cabeceava uma senhora de dimensões que me empurravam para fora do banco. Do outro lado do corredor o mesmo silêncio, apenas se ouvia o voltear das páginas da Bola nas mãos de um bigodaças.
De repente a agitação.
O livro castanho foi pousado obrigando o meu vizinho da frente a levantar o olhar rapidamente. Ao meu lado, as carnes tremeram, enquanto a senhora remexia na bolsa preta que pousara sobre o colo. O homem do bigode levantou-se e levou a mão ao rabo de onde surgiu uma carteira.
Mal o revisor passou, tudo voltou ao normal. O silêncio rima com os olhares mortiços na linha de Sintra aquela hora da manhã.
O homem sentado à minha frente depositava os olhos, preguiçosos, no decote da rapariga que lia compenetradamente um livro de capa castanha. Ao meu lado e com um ressonar quase inaudível, cabeceava uma senhora de dimensões que me empurravam para fora do banco. Do outro lado do corredor o mesmo silêncio, apenas se ouvia o voltear das páginas da Bola nas mãos de um bigodaças.
De repente a agitação.
O livro castanho foi pousado obrigando o meu vizinho da frente a levantar o olhar rapidamente. Ao meu lado, as carnes tremeram, enquanto a senhora remexia na bolsa preta que pousara sobre o colo. O homem do bigode levantou-se e levou a mão ao rabo de onde surgiu uma carteira.
Mal o revisor passou, tudo voltou ao normal. O silêncio rima com os olhares mortiços na linha de Sintra aquela hora da manhã.
Crime na Arca de Noé
É difícil ficar indiferente à reportagem “Crime na Arca de Noé”, apresentado ontem pela RTP 1.
É mais difícil ainda, conseguir compreender tamanha incompetência do Instituto da Conservação da Natureza, que consegue matar animais que deveria manter vivos.
É inadmissível que uma simples transferência dos mesmos decorra sem a supervisão de um veterinário e sem um antídoto para o sedativo a aplicar.
É mais inadmissível ainda a desculpa: os animais morreram porque estavam obesos e sofriam de stress...
Talvez seja de recomendar futuras intervenções de endrocrinologistas, nutricionistas e psicólogos, em vez do Instituto da Conservação da Natureza para que situações destas deixem de envergonhar o nosso país e não façam parte de futuras estatísticas, onde nós invariavelmente, estamos sempre (e de forma negativa), no fim da lista.
É difícil ficar indiferente à reportagem “Crime na Arca de Noé”, apresentado ontem pela RTP 1.
É mais difícil ainda, conseguir compreender tamanha incompetência do Instituto da Conservação da Natureza, que consegue matar animais que deveria manter vivos.
É inadmissível que uma simples transferência dos mesmos decorra sem a supervisão de um veterinário e sem um antídoto para o sedativo a aplicar.
É mais inadmissível ainda a desculpa: os animais morreram porque estavam obesos e sofriam de stress...
Talvez seja de recomendar futuras intervenções de endrocrinologistas, nutricionistas e psicólogos, em vez do Instituto da Conservação da Natureza para que situações destas deixem de envergonhar o nosso país e não façam parte de futuras estatísticas, onde nós invariavelmente, estamos sempre (e de forma negativa), no fim da lista.
2003-09-22
Dia europeu sem carros
A ideia do dia europeu sem carros é forçar um conjunto de pessoas a utilizar os transportes públicos para que, sem trânsito automóvel, possam verificar a qualidade do serviço. Com tudo isto pretende-se mostrar a importância do transporte público nas grandes cidades.
Face à atitude de tornar este dia apenas simbólico, urge tomar outra medida que terá o mesmo impacto de chamar a atenção para a importância do transporte público - O dia europeu sem transportes públicos.
A ideia do dia europeu sem carros é forçar um conjunto de pessoas a utilizar os transportes públicos para que, sem trânsito automóvel, possam verificar a qualidade do serviço. Com tudo isto pretende-se mostrar a importância do transporte público nas grandes cidades.
Face à atitude de tornar este dia apenas simbólico, urge tomar outra medida que terá o mesmo impacto de chamar a atenção para a importância do transporte público - O dia europeu sem transportes públicos.
Parabéns Sandra !
Já a conhecemos há muito tempo e apesar de andar um pouco desaparecida, sem ser vista aqui ou ali , não podiamos deixar de deixar os maiores votos de felicidade pelo seu aniversário.
Oinc Oinc
Já a conhecemos há muito tempo e apesar de andar um pouco desaparecida, sem ser vista aqui ou ali , não podiamos deixar de deixar os maiores votos de felicidade pelo seu aniversário.
Oinc Oinc
2003-09-21
Lobo Ibérico
Do site do GAIA:
O Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI), o único na Europa, situado
na Malveira, foi uma das zonas mais afectadas pelo incêndio que nos últimos
dias devastou mais de 40% da Tapada de Mafra. 2 lobos acabaram por morrer e
vários outros desapareceram. A Tapada de Mafra e o CRLI reunem cerca de 30%. O CRLI precisa da vossa ajuda!
O Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI), o único na Europa, situado
na Malveira, foi uma das zonas mais afectadas pelo incêndio que nos últimos
dias devastou mais de 40% da Tapada de Mafra.
Apesar de pronta reacção de muitos populares, a verdade é que dos 24 lobos
do CRLI, 1 acabou mesmo por morrer e cinco tiveram que ser transferidos para o
Jardim Zoológico de Lisboa. Já os lobos da Tapada de Mafra, dos 6 dos que
existiam, 3 encontram-se desaparecidos, 1 não sobreviveu aos ferimentos e 2
estão no Jardim Zoológico.
De realçar que dos 150 lobos existentes em Portugal, a Tapada de Mafra e o
CRLI reunem cerca de 30%.
E para que estes exemplares únicos de um animal em vias de extinção possam
voltar a viver em paz e com as condições mínimas à sua sobrevivência, é
necessária a ajuda de todos.
Assim, quem estiver interessado em gastar um dia da sua vida para salvar
toda uma matilha de lobos ibéricos, ajudando apenas à limpeza da zona, apenas tem
que me enviar, em resposta a este e-mail, o nome e um contacto telefónico.
Alguém da direcção do CRLI entrará em contacto convosco e dir-vos-á quando é
que a vossa ajuda será necessária (será sempre a um sábado ou a um domingo).
Troquem o sofá, o hipermercado ou a praia pela vida de um dos mais belos
animais do nosso país (e exemplares practicamente únicos no Mundo inteiro).
Os interessados devem contactar Miguel Cardoso (miguel.cardoso@movieplay.pt
ou 91 627 85 16)
FC Porto 2 - Benfica 0
Mensagem de solidariedade
Amigos "vermelhos" haja paciência para amanhã, além de ser a 2ª feira sem carros, e ser apenas 2ª feira, ainda vamos ter de levar com os comentários dos portistas.
Inspire... expire....
Mensagem de solidariedade
Amigos "vermelhos" haja paciência para amanhã, além de ser a 2ª feira sem carros, e ser apenas 2ª feira, ainda vamos ter de levar com os comentários dos portistas.
Inspire... expire....
O Dicionário do Diabo está cada vez melhor, não há dúvida que Pedro Mexia quando não defende as suas ideologias escreve muitissimo bem.
2003-09-20
Amanhã é domingo !
AZUL
É o azul impossível
do teu olhar
que me irrita.
Porque fere,
toca, foge
mas não fita...
Fernando Tavares Rodrigues in O Amor (im)possível
É o azul impossível
do teu olhar
que me irrita.
Porque fere,
toca, foge
mas não fita...
Fernando Tavares Rodrigues in O Amor (im)possível
Menitrosos há muitos, eu prefiro este
2003-09-19
Jeremy Irons celebra hoje o seu 55º aniversário.
Alguns filmes em que participou:
» A Casa dos Espíritos
» A Missão
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As Noticias à Portuguesa
Na 4ª feira (acho) comprei o Correio da Manhã, porque? Só eu sei....E na capa em grande plano a noticia era que o cão do Sr. Ferro Rodrigues já tinha sido encontrado...fantástico....À noite chego a casa, e a noticia de abertura no telejornal da RTP era o 1º dia de funções do Rui Teixeira em Torres Vedras...Interessantíssimo....
Oh god! It's Portugal!!!!
Na 4ª feira (acho) comprei o Correio da Manhã, porque? Só eu sei....E na capa em grande plano a noticia era que o cão do Sr. Ferro Rodrigues já tinha sido encontrado...fantástico....À noite chego a casa, e a noticia de abertura no telejornal da RTP era o 1º dia de funções do Rui Teixeira em Torres Vedras...Interessantíssimo....
Oh god! It's Portugal!!!!
"Ir ao teatro é como ir à vida sem nos comprometer".
Carlos Drummond de Andrade, poeta, 1902-1987
Carlos Drummond de Andrade, poeta, 1902-1987
2003-09-18
Exposição de pintura de Luís Brilhante
Pré-inaugura hoje pelas 22:00 horas em Lisboa, e inaugura sábado, dia 20 das 15.00 às 20:00, na Galeria Quadrum, sita na Rua Alberto Oliveira, n.º 52 - Palácio dos Coruchéus, a exposição de pintura de Luís Brilhante, um promissor talento.
Se ainda não conhece, não perca esta oportunidade.
Para saber mais sobre o pintor, a sua obra e esposição, clique aqui.
Pré-inaugura hoje pelas 22:00 horas em Lisboa, e inaugura sábado, dia 20 das 15.00 às 20:00, na Galeria Quadrum, sita na Rua Alberto Oliveira, n.º 52 - Palácio dos Coruchéus, a exposição de pintura de Luís Brilhante, um promissor talento.
Se ainda não conhece, não perca esta oportunidade.
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2003-09-17
Mas como é que é possível num país civilizado, existir um órgão com tanto poder que não é eleito e que pode vetar leis ?
Isto pergunta-me Greenfellow enquanto espalha umas substâncias odoríferas por debaixo de tufos de folhas. A ideia é baralhar os cães que perseguem as raposas e impedir o êxito da caçada.
John Greenfellow é um Sabotador e após ter visto ser aprovado na Câmara dos Comuns a proposta de lei de proibição da caça da raposa, tem esperança que os Lords esqueçam o prazer sanguinário de caçar por caçar e não se extingam as raposas em Inglaterra.
- Se fosse em Portugal, a caça seria permitida em nome da tradição - digo-lhe com um sorriso amargurado.
- sim- responde-me ele que também sabe de Barrancos - mas em Portugal quem legisla são deputados eleitos e não fidalgos de pacotilha.
O som de cavalos e de vozes ouve-se ao longe, fugimos desenfreadamente, não seríamos os primeiros sabotadores a ser espancados pelos Lords. Tudo em nome do desporto evidentemente.
Acabei de ler o Viagem ao coração dos pássaros do Possidónio Cachapa e confesso que gostei. A fantasia aliada à beleza das palavras com forte pronuncia açoreana e o desejo sem fim de ter um circo listado de laranja e verde, onde me dispararia como homem bala, encheram durante o curto espaço de tempo em que o livro se agitou nas minhas mãos, os meus pensamentos.
Mas isso apenas Kika (que parece mais nome de gato) poderia perceber, pois só ela consegue ver o interior das pessoas.
Se quiserem perceber mesmo este post, têm de começar por ler o livro.
Mas isso apenas Kika (que parece mais nome de gato) poderia perceber, pois só ela consegue ver o interior das pessoas.
Se quiserem perceber mesmo este post, têm de começar por ler o livro.
Gripes
Com a proximidade do Outono e do Inverno, ou seja, do temido frio e consequentes gripes e afins, todas as precauções nunca são demais.
O Ministério da Saúde dá uma ajuda nos esclarecimentos sobre prevenção e modo de actuar.
Veja como aqui
Com a proximidade do Outono e do Inverno, ou seja, do temido frio e consequentes gripes e afins, todas as precauções nunca são demais.
O Ministério da Saúde dá uma ajuda nos esclarecimentos sobre prevenção e modo de actuar.
Veja como aqui
De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Vdaerde!
2003-09-16
Palavra de Gato
Robert de Laroche vive a sua paixão por gatos entre Paris e Veneza e contribui, ano após ano, para o enriquecimento das bibliotecas felinas.
As suas catorze obras sobre gatos incluem L’ABCdaire du Chat (1996), Chats de Venise e Histoire Secrèt du Chat (1997), e O Seu Querido Gato, publicado pela Editora Pergaminho em 1999.
Aconselho o seu livro Palavra de Gato, onde um felino subitamente começa a falar e a dizer o que lhe vai na alma. Um guia excelente para decifrar o comportamento deste maravilhoso animal.
A foto que vemos acima é de um gato do Gatil de Ponta Delgada, que carinhosamente baptizamos de Charlot. Percebe-se porquê, não é?
Robert de Laroche vive a sua paixão por gatos entre Paris e Veneza e contribui, ano após ano, para o enriquecimento das bibliotecas felinas.
As suas catorze obras sobre gatos incluem L’ABCdaire du Chat (1996), Chats de Venise e Histoire Secrèt du Chat (1997), e O Seu Querido Gato, publicado pela Editora Pergaminho em 1999.
Aconselho o seu livro Palavra de Gato, onde um felino subitamente começa a falar e a dizer o que lhe vai na alma. Um guia excelente para decifrar o comportamento deste maravilhoso animal.
A foto que vemos acima é de um gato do Gatil de Ponta Delgada, que carinhosamente baptizamos de Charlot. Percebe-se porquê, não é?
Luís de Sepúlveda
Porque gosto dos livros deste escritor?A simplicidade, a cor e a vida que coloca nos seus livros são os principais motivos! A sua narrativa transporta-nos para os locais que descreve e, graças a ele e a Isabel Allende eu já conheço o Chile: Só me falta lá ir !
E ontem tive o prazer de o conhecer em pessoa: Um pouco tímido ou cansado ? Mas igual a ele próprio! E para quem teve o privilégio de assistir ao lançamento do livro assistiu a uma lição de história sobre o Chile no século XX.
E tenho um livro autografado por ele! É uma criancice, mas sabe bem satisfazer estes simples caprichos de criança!
Deixo aqui uma sugestão : Se puderem ir hoje ao lançamento do livro "O General e o Juiz " em Lisboa não percam !
Porque gosto dos livros deste escritor?A simplicidade, a cor e a vida que coloca nos seus livros são os principais motivos! A sua narrativa transporta-nos para os locais que descreve e, graças a ele e a Isabel Allende eu já conheço o Chile: Só me falta lá ir !
E ontem tive o prazer de o conhecer em pessoa: Um pouco tímido ou cansado ? Mas igual a ele próprio! E para quem teve o privilégio de assistir ao lançamento do livro assistiu a uma lição de história sobre o Chile no século XX.
E tenho um livro autografado por ele! É uma criancice, mas sabe bem satisfazer estes simples caprichos de criança!
Deixo aqui uma sugestão : Se puderem ir hoje ao lançamento do livro "O General e o Juiz " em Lisboa não percam !
2003-09-15
A Flash que não mob(ilizou)
Tal como já aqui tinhamos previsto antes, este foi um não acontecimento em que os jornalistas e os policias superaram em larga escala os três participantes.
Deixo aqui uma sugestão aos organizadores da próxima vez associem a manifestação instantanea a alguma causa. Por exemplo, uma flash mob em que todos faziamos sinais de cornos frente à Assembleia como protesto pela vergonhosa lei de excepção que permite a Barrancos matar touros para divertimento sanguinário dos espectadores. Estou certo que muita mais gente aderiria... a começar por mim.
Tal como já aqui tinhamos previsto antes, este foi um não acontecimento em que os jornalistas e os policias superaram em larga escala os três participantes.
Deixo aqui uma sugestão aos organizadores da próxima vez associem a manifestação instantanea a alguma causa. Por exemplo, uma flash mob em que todos faziamos sinais de cornos frente à Assembleia como protesto pela vergonhosa lei de excepção que permite a Barrancos matar touros para divertimento sanguinário dos espectadores. Estou certo que muita mais gente aderiria... a começar por mim.
A água quente cai com o mesmo barulho da água fria. A sombra das coisas de qualquer cor é de uma só cor. O mundo é só um mundo entre muitos outros e podia ser muito diferente do que é.
Pedro Paixão
Pedro Paixão
Devia morrer-se de outra maneira.
Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos
os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica
a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje
às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos
escuros, olhos de lua de cerimônia, viriam todos assistir
à despedida.
Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes... a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão subtil... tão pólen...
como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono ainda tocada por um vento de lábios azuis...
José Gomes Ferreira
Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos
os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica
a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje
às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos
escuros, olhos de lua de cerimônia, viriam todos assistir
à despedida.
Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes... a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão subtil... tão pólen...
como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono ainda tocada por um vento de lábios azuis...
José Gomes Ferreira
Feira do Livro no Chiado
De 29 de Setembro a 5 de Outubro mais uma iniciativa da Bertrand Livros no
Chiado. Um passeio numa zona agradável de Lisboa, e os descontos valem a
pena.
De 29 de Setembro a 5 de Outubro mais uma iniciativa da Bertrand Livros no
Chiado. Um passeio numa zona agradável de Lisboa, e os descontos valem a
pena.
Dia 25 é dia de comprar o novo livro da Isabel Allende, O Reino do Dragão
de Fogo, depois do êxito da Cidade dos Deuses Selvagens, o 2º da Trilogia da
Água e do Jaguar. Mais uma aventura de Alexander Cold, a sua aventureira avó
Kate e a sua amiga Nadia.
de Fogo, depois do êxito da Cidade dos Deuses Selvagens, o 2º da Trilogia da
Água e do Jaguar. Mais uma aventura de Alexander Cold, a sua aventureira avó
Kate e a sua amiga Nadia.
2003-09-13
Tintim
A partir de dia 19 deste mês, os livros do Tintim passarão a ser vendidos com as edições do Público todas as sextas-feiras.
Eu não vou perder os livros que me faltam e que resultam de uma partilha com os meus irmãos quando cada um seguiu o seu caminho. As saudades que eu tenho da revista Tintim onde aprendi a apreciar a Banda Desenhada e que comecei a "ler" quando ainda não sabia ler.
FOTOGRAFIA - Nu colectivo em Santa Maria da Feira
O fotógrafo Spencer Tunik conseguiu reunir 300 pessoas em Santa Maria da Feira. Veja as fotos.
Cerca de 300 pessoas responderam ao apelo de Spencer Tunik, para que se reunissem em Santa Maria da Feira, onde estava marcada mais uma etapa da «instalação» fotográfica que este artista está a fazer por todo o mundo.
Sem preconceitos, os participantes diziam que este «é um nu puro, que nada tem a ver com erotismo e pornografia. Por isso optei por colaborar», disse Susana, 28 anos, uma desempregada formada em escultura.
Já o estudante de arquitectura António Pereira, 25 anos, não põem de lado a «componente erótica» e esta forma de estar na arte «desprovida de preconceitos».
Em Santa Maria da Feira, Spencer Tunik realizou um conjunto de quatro "instalações" (sessões de fotografia) três no centro histórico e uma, sem testemunhas, na biblioteca local.
«Correu bem, estou satisfeito com os resultados», disse o artista nova-iorquino, que só se mostrou desagrado com a «persistência de um ruivo em ser o centro das atenções», desrespeitando as instruções para permanecer deitado de rabo para cima e de cabeça encostada ao solo.
Mas houve quem se portasse bem, e até levasse os filhos, como o empresário Agostinho, de 38 anos. Ele levou a filha porque «quero que daqui a 20 anos ela possa dizer que o pai é louco».Agora, todos os participantes vão agora receber cópia de uma das fotos.
Spencer Tunik, já realizou sessões similares em 30 países, e em Melbourne, na Austrália, chegou a reunir 4.500 pessoas nuas.
O fotógrafo norte-americano, que aposta numa «nudez do corpo metamorfoseada com o meio envolvente», foi detido várias vezes nos Estados Unidos por promover «acto violento», «exposição obscena» ou «bloquear a circulação de peões».
Lusomundo.net
Abandono
José Alexandre Ramos por motivos pessoais resolveu abandonar "O Farol das artes". Foi bom tê-lo cá, mas continuaremos a visitá-lo no Alternancia.
José Alexandre Ramos por motivos pessoais resolveu abandonar "O Farol das artes". Foi bom tê-lo cá, mas continuaremos a visitá-lo no Alternancia.
2003-09-12
8 Femmes de François Ozon
É só para lembrar que sai na série Y na próxima 5ª feira
Um crime ocorre numa casa em plena neve, oito mulheres suspeitas, quem terá morto o único homem?
Todas são suspeitas, desde as filhas, à mulher, à irmã, às empregadas...
Uma comédia musical hilariante, um elenco de luxo, um guarda roupa glamourouso, enfim...imperdivel.
A 7ª edição do Festival Gay e Lésbico de Lisboa decorre entre 12 e 27 de Setembro no Fórum Lisboa, na Cinemateca e na Fnac Chiado, este ano sob o tema "Outra Vez a Educação e Cidadania".
in Público
A Associação para a Promoção de Segurança Infantil tem um excelente site.
Não é só válido para pais, lol.
http://www.apsi.org.pt/index.html
Não é só válido para pais, lol.
http://www.apsi.org.pt/index.html
No dia 22 de Setembro a a propósito do dia europeu sem carros, o transporte no Metro e na Carris será gratuito. Esta é uma boa oportunidade para ir visitar a arte que existe nas estações de Metro, arte esta, que estando debaixo dos nossos olhos diariamente nem sempre a olhamos com olhos de ver...
Em baixo fotografias da obra de Julio Pomar na estação Alto dos Moinhos e de Françoise Schein e Federica Matta na estação Parque.
Em baixo fotografias da obra de Julio Pomar na estação Alto dos Moinhos e de Françoise Schein e Federica Matta na estação Parque.
2003-09-11
Foto de Salvador Allende
Nem esquecimento nem perdão
O dia 11 de Setembro de 2001 foi um dia dramático para os Estados Unidos da América, foi no entanto muito mais dramático o dia 11 de Setembro de 1973 para o Chile quando Augusto Pinochet derrubou o Presidente Salvador Allende instalando uma das ditaduras mais sanguinárias de que há memória.
Quando, recentemente, o Juiz espanhol Garzón emitiu um mandado de captura contra Pinochet, o escritor chileno Luís Sepúlveda que chegou a exercer funções na guarda pessoal de Allende, começou a redigir um conjunto de textos que foram divulgados em vários jornais e através da internet. 30 anos passados sobre o golpe de estado, esses mesmos textos deram origem ao livro “O General e o Juiz” onde sob o lema do Conde de Monte Cristo “nem esquecimento nem perdão”, Sepúlveda invoca as memórias das vitimas para que não sejam esquecidas e aponta um dedo firme aos responsáveis.
Nesta obra bastante politizada mas igualmente literária de Luís Sepúlveda, também não é esquecido o outro 11 de Setembro, o que encheu os écrans da CNN. – “Disseram que, depois do 11 de Setembro, nada seria igual no mundo. Tudo mudou para as vítimas dos atentados terroristas. Tudo mudou para as vítimas civis de uma operação de vingança – e não há maior perversão das palavras que a de dizer que vingança é sinónimo de justiça -, tudo mudou a favor dos senhores da guerra, chamem-se militares do Hamas ou Rumsfeld, Sharon ou fanáticos da Yihad.”
Nem esquecimento nem perdão
O dia 11 de Setembro de 2001 foi um dia dramático para os Estados Unidos da América, foi no entanto muito mais dramático o dia 11 de Setembro de 1973 para o Chile quando Augusto Pinochet derrubou o Presidente Salvador Allende instalando uma das ditaduras mais sanguinárias de que há memória.
Quando, recentemente, o Juiz espanhol Garzón emitiu um mandado de captura contra Pinochet, o escritor chileno Luís Sepúlveda que chegou a exercer funções na guarda pessoal de Allende, começou a redigir um conjunto de textos que foram divulgados em vários jornais e através da internet. 30 anos passados sobre o golpe de estado, esses mesmos textos deram origem ao livro “O General e o Juiz” onde sob o lema do Conde de Monte Cristo “nem esquecimento nem perdão”, Sepúlveda invoca as memórias das vitimas para que não sejam esquecidas e aponta um dedo firme aos responsáveis.
Nesta obra bastante politizada mas igualmente literária de Luís Sepúlveda, também não é esquecido o outro 11 de Setembro, o que encheu os écrans da CNN. – “Disseram que, depois do 11 de Setembro, nada seria igual no mundo. Tudo mudou para as vítimas dos atentados terroristas. Tudo mudou para as vítimas civis de uma operação de vingança – e não há maior perversão das palavras que a de dizer que vingança é sinónimo de justiça -, tudo mudou a favor dos senhores da guerra, chamem-se militares do Hamas ou Rumsfeld, Sharon ou fanáticos da Yihad.”
Rádio Lumiere – Vitor Marques
Vale a pena. É uma rádio que só passa músicas que fazem parte de bandas sonoras de filmes.
Sózinho ou acompanhado, aconselho a todos uma ligação à rádio virtual do Vitor, alojada no site Cotonete.
O endereço é:
www.mundo.iol.pt/lumiere/musica
Vale a pena. É uma rádio que só passa músicas que fazem parte de bandas sonoras de filmes.
Sózinho ou acompanhado, aconselho a todos uma ligação à rádio virtual do Vitor, alojada no site Cotonete.
O endereço é:
www.mundo.iol.pt/lumiere/musica
Madonna – “English Roses”
No próximo dia 15 deste mês, Madonna tomará de assalto as livrarias de 100 países para lançar o seu primeiro livro para crianças. A cantora, mãe de dois filhos, estará em Paris nessa data para o lançamento de “English Roses”, o primeiro de cinco volumes ilustrados da sua autoria.
Sucesso é o que se prevê para esta primeira obra de ficção, e, independentemente da qualidade, a verdade é que a fama da cantora vai ajudar nas vendas.
No próximo dia 15 deste mês, Madonna tomará de assalto as livrarias de 100 países para lançar o seu primeiro livro para crianças. A cantora, mãe de dois filhos, estará em Paris nessa data para o lançamento de “English Roses”, o primeiro de cinco volumes ilustrados da sua autoria.
Sucesso é o que se prevê para esta primeira obra de ficção, e, independentemente da qualidade, a verdade é que a fama da cantora vai ajudar nas vendas.
Luís Sepúlveda em Portugal
O escritor chileno Luis Sepúlveda estará em Portugal para uma sessão evocativa do 30º aniversário do golpe militar de Pinochet que derrubou o regime democrático de Salvador Allende no dia 11 de Setembro de 1973.
O evento decorrerá no dia 16 de Setembro, às 19h00, no Museu República e Resistência, em Lisboa, e servirá também para a apresentação do livro O General e o Juiz.
No dia 15, às 18h30, o Professor Doutor Antonio Sáez Delgado apresentará a obra e o autor Luís Sepúlveda no Teatro Garcia de Resende, em Évora, com o apoio da Livraria Som das Letras. Às 21h30 do mesmo dia, o escritor marcará presença no terceiro aniversário da Livraria Fonte de Letras, em Montemor-o-Novo.
In site das Edições Asa
Sim Luís de Sepulveda vem ao alentejo .... alguém quer um autografo ?
O escritor chileno Luis Sepúlveda estará em Portugal para uma sessão evocativa do 30º aniversário do golpe militar de Pinochet que derrubou o regime democrático de Salvador Allende no dia 11 de Setembro de 1973.
O evento decorrerá no dia 16 de Setembro, às 19h00, no Museu República e Resistência, em Lisboa, e servirá também para a apresentação do livro O General e o Juiz.
No dia 15, às 18h30, o Professor Doutor Antonio Sáez Delgado apresentará a obra e o autor Luís Sepúlveda no Teatro Garcia de Resende, em Évora, com o apoio da Livraria Som das Letras. Às 21h30 do mesmo dia, o escritor marcará presença no terceiro aniversário da Livraria Fonte de Letras, em Montemor-o-Novo.
In site das Edições Asa
Sim Luís de Sepulveda vem ao alentejo .... alguém quer um autografo ?
2003-09-10
Próximos Dvds no DN ( a 7,99 euros)
amanhã dia 11 - Notting Hill, com Julia Roberts e Hugh Grant, dia 19-09 -
Profissão de Risco, com Johnny Depp e Pénelope Cruz, 26-09 O que as mulheres
querem, com Helen Hunt e Mel Gibson, dia 3-10 Billy Elliot com Jamie Bell.
amanhã dia 11 - Notting Hill, com Julia Roberts e Hugh Grant, dia 19-09 -
Profissão de Risco, com Johnny Depp e Pénelope Cruz, 26-09 O que as mulheres
querem, com Helen Hunt e Mel Gibson, dia 3-10 Billy Elliot com Jamie Bell.
Todas as manhãs ouço as Mega Manhãs, da Mega FM, (podes conhecer aqui , que tem um programa divertido com a Sónia Santos e o Nuno Teixeira. Hoje quando ia alegremente de carro para a minha aulinha de ginástica às 7.45, eles revelaram... a partir da próxima 4ª feira, pelas 9.20 vai começar o Planeta T, a cargo do Pedro Tochas (que podes conhecer aqui)... !! E mais não sei....mas isto promete !
Telemóveis
Ontem ouvi que o numero de utilizadores de telemóvel tinha aumentado relativamente ao ano passado.
Pessoalmente, o telemóvel passou a ser “um mal necessário”, enfim!
Nada mais a propósito... que um cartoon da Maitena.
Ontem ouvi que o numero de utilizadores de telemóvel tinha aumentado relativamente ao ano passado.
Pessoalmente, o telemóvel passou a ser “um mal necessário”, enfim!
Nada mais a propósito... que um cartoon da Maitena.
Steven Spielberg
Steven Spielberg começou recentemente a rodar Terminal, a história de um emigrante preso num aeroporto de Nova Iorque. A dupla protagonista é formada por Tom Hanks e Catherine Zeta-Jones, a que há que acrescentar Chi McBride (que também aparece em I, Robot, de Alex Proyas) e Stanley Tucci.
Ficamos à espera.
Steven Spielberg começou recentemente a rodar Terminal, a história de um emigrante preso num aeroporto de Nova Iorque. A dupla protagonista é formada por Tom Hanks e Catherine Zeta-Jones, a que há que acrescentar Chi McBride (que também aparece em I, Robot, de Alex Proyas) e Stanley Tucci.
Ficamos à espera.
2003-09-09
Harry Potter e a Ordem da Fénix
Lançamento dia 25 de Outubro (versão portuguesa)
Marcolino Candeias - poema
Mensagem
Desculpa esta emissão de amor a seis horas de diferença TMG
Desculpa que seja telegráfico
Porém teu coração estará captando
em toda a plenitude de teu ser
este código de saudade que sinto mas não decifro
Primeiro uma suave onda curta
depois uma longa onda média
Seguidamente a onda te envolverá tornando-se infinita
e as fibras do teu coração subitamente ficarão ao rubro
Então as teorias relativistas cairão por terra
porque em nosso amor não existe espaço e tempo
Marcolino Candeias
in "Na Distância deste Tempo"
Edições Salamandra
Mensagem
Desculpa esta emissão de amor a seis horas de diferença TMG
Desculpa que seja telegráfico
Porém teu coração estará captando
em toda a plenitude de teu ser
este código de saudade que sinto mas não decifro
Primeiro uma suave onda curta
depois uma longa onda média
Seguidamente a onda te envolverá tornando-se infinita
e as fibras do teu coração subitamente ficarão ao rubro
Então as teorias relativistas cairão por terra
porque em nosso amor não existe espaço e tempo
Marcolino Candeias
in "Na Distância deste Tempo"
Edições Salamandra
Marcolino Candeias
Marcolino Candeias Coelho Lopes, nasceu a 28 de Agosto de 1952, na ilha Terceira, na freguesia de Cinco Ribeiras, concelho de Angra do Heroísmo, cidade onde completou os estudos secundários. Ainda estudante liceal, revela-se como poeta em páginas académicas e na “Glacial”, suplemento literário de A União, vindo a publicar Por ter escrito Amor (1971), um conjunto de poemas. Cumpriu serviço militar em Angola, durante o período conturbado da descolonização, após o que inicia estudos superiores na Universidade de Coimbra. Nesta universidade se bacharelou em Filosofia Românica, obtendo, em seguida, a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, com distinção. Professor estagiário no ensino secundário, foi assistente nas universidades dos Açores e de Coimbra. Publica Na distância deste tempo (1984). O seu percurso profissional passa pelo Canadá, universidade de Montreal. Na qualidade de chefe da Secção de Estudos Portugueses e Brasileiros, representou naquela universidade, nos finais dos anos 80, o primeiro projecto mineur {minor} en Études luso-brésiliennes.
Regressado aos Açores, foi director da Casa da Cultura da Juventude de Angra do Heroísmo, cargo que ocupou até ser nomeado Director Regional da Cultura no último ano de mandato do VII Governo Regional e, em seguida, do VIII Governo Regional.
Marcolino Candeias é considerado uma das vozes mais importantes do grupo a que pertenceu e a que se convencionou chamar de Geração Glaciar, fundamentalmente preocupado com os valores mais profundos relacionados com a sociedade, a liberdade, a democracia e o papel do homem neste contexto e que trouxe um contributo considerável à actividade literária nos Açores. Sem dúvida, um dos maiores poetas do arquipélago, tem colaboração dispersa por jornais e revistas nacionais e estrangeiras, bem como alguns poemas traduzidos para inglês e eslovaco.
É também o autor das histórias orais, de que existem registos videográficos, que relatam a visão de um antigo emigrante terceirense de origem rural na Califórnia (Joe Canoa), sobre os valores e comportamentos do mundo envolvente.
Está representado em numerosas antologias poéticas.
E.Felix
Marcolino Candeias Coelho Lopes, nasceu a 28 de Agosto de 1952, na ilha Terceira, na freguesia de Cinco Ribeiras, concelho de Angra do Heroísmo, cidade onde completou os estudos secundários. Ainda estudante liceal, revela-se como poeta em páginas académicas e na “Glacial”, suplemento literário de A União, vindo a publicar Por ter escrito Amor (1971), um conjunto de poemas. Cumpriu serviço militar em Angola, durante o período conturbado da descolonização, após o que inicia estudos superiores na Universidade de Coimbra. Nesta universidade se bacharelou em Filosofia Românica, obtendo, em seguida, a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, com distinção. Professor estagiário no ensino secundário, foi assistente nas universidades dos Açores e de Coimbra. Publica Na distância deste tempo (1984). O seu percurso profissional passa pelo Canadá, universidade de Montreal. Na qualidade de chefe da Secção de Estudos Portugueses e Brasileiros, representou naquela universidade, nos finais dos anos 80, o primeiro projecto mineur {minor} en Études luso-brésiliennes.
Regressado aos Açores, foi director da Casa da Cultura da Juventude de Angra do Heroísmo, cargo que ocupou até ser nomeado Director Regional da Cultura no último ano de mandato do VII Governo Regional e, em seguida, do VIII Governo Regional.
Marcolino Candeias é considerado uma das vozes mais importantes do grupo a que pertenceu e a que se convencionou chamar de Geração Glaciar, fundamentalmente preocupado com os valores mais profundos relacionados com a sociedade, a liberdade, a democracia e o papel do homem neste contexto e que trouxe um contributo considerável à actividade literária nos Açores. Sem dúvida, um dos maiores poetas do arquipélago, tem colaboração dispersa por jornais e revistas nacionais e estrangeiras, bem como alguns poemas traduzidos para inglês e eslovaco.
É também o autor das histórias orais, de que existem registos videográficos, que relatam a visão de um antigo emigrante terceirense de origem rural na Califórnia (Joe Canoa), sobre os valores e comportamentos do mundo envolvente.
Está representado em numerosas antologias poéticas.
E.Felix
Autores portugueses esquecidos?
Aqui há dias visitei a Fnac do NorteShopping (Porto) à procura de um autor que algum tempo pretendo ler: Fernando Namora. Na estante estavam 5 títulos, publicados pela Europa-América, edições antigas, capas pobres e papel amarelecido. Capas pobres e não em estado decente para serem vendidos a 17 ou 18 Euros! De Alves Redol existe uma colecção da Caminho que pouca coisa já se vê também. Manuel da Fonseca não encontrei nada, e do Augusto Abelaira apenas o seu último romance Outrora Agora, editado pela Presença. Nem fui espreitar Raúl Brandão. Este autor ainda foi um dos que teve destaque com o seu Húmus, na colecção Mil Folhas do Público. Fico desanimado. Porque não reeditam os autores portugueses? Os grandes autores portugueses? À excepção de José Saramago, Agustina Bessa Luis, Luisa Costa Gomes, Lídia Jorge, Raúl Brandão, João de Melo, Álvaro Guerra, José Cardoso Pires, Mário de Carvalho e Manuel Alegre, os já 90 títulos da colecção Mil Folhas não vão mais além... porquê? A colecção da Visão/JL editou autores lusófonos, mas destes autores que referi acima, nenhum deles é lembrado. A Planeta Agostini lançou há pouco tempo uma bibioteca de Miguel Torga. Mas Miguel Torga, assim como Cardoso Pires já são reeditados pela Dom Quixote. Irão desaparecer os livros de F. Namora, de Abelaira, de Raul Brandão, de Alves Redol? Ary dos Santos? José Régio? Alexandre O'Neill? Alguns ilustres académicos e directores de jornais culturais acusam este esquecimento, mas não os vejo fazerem alguma coisa para lutar contra. Como podem as novas gerações conhecer os grandes autores portugueses do século XX se os não reeditam? O mercado está cheio de edições e reedições de autores universais; mas e os nossos, serão menos que aqueles?
Aqui há dias visitei a Fnac do NorteShopping (Porto) à procura de um autor que algum tempo pretendo ler: Fernando Namora. Na estante estavam 5 títulos, publicados pela Europa-América, edições antigas, capas pobres e papel amarelecido. Capas pobres e não em estado decente para serem vendidos a 17 ou 18 Euros! De Alves Redol existe uma colecção da Caminho que pouca coisa já se vê também. Manuel da Fonseca não encontrei nada, e do Augusto Abelaira apenas o seu último romance Outrora Agora, editado pela Presença. Nem fui espreitar Raúl Brandão. Este autor ainda foi um dos que teve destaque com o seu Húmus, na colecção Mil Folhas do Público. Fico desanimado. Porque não reeditam os autores portugueses? Os grandes autores portugueses? À excepção de José Saramago, Agustina Bessa Luis, Luisa Costa Gomes, Lídia Jorge, Raúl Brandão, João de Melo, Álvaro Guerra, José Cardoso Pires, Mário de Carvalho e Manuel Alegre, os já 90 títulos da colecção Mil Folhas não vão mais além... porquê? A colecção da Visão/JL editou autores lusófonos, mas destes autores que referi acima, nenhum deles é lembrado. A Planeta Agostini lançou há pouco tempo uma bibioteca de Miguel Torga. Mas Miguel Torga, assim como Cardoso Pires já são reeditados pela Dom Quixote. Irão desaparecer os livros de F. Namora, de Abelaira, de Raul Brandão, de Alves Redol? Ary dos Santos? José Régio? Alexandre O'Neill? Alguns ilustres académicos e directores de jornais culturais acusam este esquecimento, mas não os vejo fazerem alguma coisa para lutar contra. Como podem as novas gerações conhecer os grandes autores portugueses do século XX se os não reeditam? O mercado está cheio de edições e reedições de autores universais; mas e os nossos, serão menos que aqueles?
Ary dos Santos, fotobiografia por Alberto Bemfeita: ao lançar este álbum, a Editorial Caminho associa-se às iniciativas que visam recordar o desaparecimento, há quase vinte anos, de José Carlos Ary dos Santos. O autor propõe-nos que o acompanhemos seguindo pedaços do percurso, da vida, do rasto de Ary, desde o seu nascimento até à sua morte, ocorrida em 19 de Janeiro de 1984.
Da Minha Torre De Narciso
Ao sol, ao vento, à música, levanto
Esta voz que não tenho. A Deus imponho
A obrigação de me escutar o canto
E entender o que digo e o que sonho.
A mim me desafio. Aos outros ponho
A condição de me odiarem tanto
Que não descubram nunca o que suponho
O meu secreto e decisivo encanto.
Contra o que sou me guardo e quando oiço
Falar do que pareço, posso então
Encher o peito de desprezo e riso.
Pois só eu me conheço e só eu posso
Subir até àquela solidão
Onde me incenso, amo e realizo.
José Carlos Ary dos Santos
Da Minha Torre De Narciso
Ao sol, ao vento, à música, levanto
Esta voz que não tenho. A Deus imponho
A obrigação de me escutar o canto
E entender o que digo e o que sonho.
A mim me desafio. Aos outros ponho
A condição de me odiarem tanto
Que não descubram nunca o que suponho
O meu secreto e decisivo encanto.
Contra o que sou me guardo e quando oiço
Falar do que pareço, posso então
Encher o peito de desprezo e riso.
Pois só eu me conheço e só eu posso
Subir até àquela solidão
Onde me incenso, amo e realizo.
José Carlos Ary dos Santos
Este charmoso londrino, Hugh Grant, celebra hoje 43 anos.
Últimos filmes:
» Amor Sem Aviso
» Era uma Vez um Rapaz
» Medidas Extremas
» Mickey Blue Eyes
» Notting Hill
» O Diário de Bridget Jones
» Quatro Casamentos e um funeral
» Vigaristas de Bairro
2003-09-08
Ilha deserta
Com tanta desgraça à volta, qualquer dia mando-me para uma ilha deserta. É a queda da passagem aérea para peões no IC 19, é a guerra do Iraque – que está longe da acabar -, são as outras guerras – de que não se fala mas que vão matando pessoas e direitos elementares -, é o 11 de Setembro – que está próximo em más recordações e em pior futuro -, é a pedofilia – em que a procissão vai ainda no adro -, são... todas as outras desgraças de todos os dias. Mesmo para um optimista, é desgraça a mais! Acabo, no entanto, com um sorriso. Ao pensar como este comodista viveria numa ilha deserta...
Com tanta desgraça à volta, qualquer dia mando-me para uma ilha deserta. É a queda da passagem aérea para peões no IC 19, é a guerra do Iraque – que está longe da acabar -, são as outras guerras – de que não se fala mas que vão matando pessoas e direitos elementares -, é o 11 de Setembro – que está próximo em más recordações e em pior futuro -, é a pedofilia – em que a procissão vai ainda no adro -, são... todas as outras desgraças de todos os dias. Mesmo para um optimista, é desgraça a mais! Acabo, no entanto, com um sorriso. Ao pensar como este comodista viveria numa ilha deserta...
Foto de Flash mob em Marcy - New York
No próximo dia 15 irá decorrer o primeiro flash mob em Portugal. Estes eventos lançados em Junho passado nos EUA (onde mais poderia ser) resumem-se a um encontro de umas tantas pessoas contactadas, normalmente, através de blogs, telemóveis ou e-mail (aliás o primeiro nome dado a estes eventos era e-mail mob) que se juntam num determinado sítio para fazerem todos o mesmo e depois dispersarem rapidamente. O fim não é mais que pura diversão, dizem os organizadores e o evento realizar-se-á frente à Assembleia da República em Lisboa pelas 15:30, onde todos deverão fazer uma enorme vaia (confesso que se justifica) e depois uma salva de palmas (menos compreensível) e por fim acenarem e desaparecerem.
Em Portugal isto promete ser um não-acontecimento, primeiro porque não temos hábitos de ser pontuais e depois porque a maioria em vez de desaparecer deve ficar na palheta ou a ser entrevistado pelos órgãos de comunicação social que deverão estar em força. Se fosse a TVI a organizar o evento seria antes uma flesh mob, onde todas as pessoas se despiriam e o Correio da Manhã tiraria as fotos exclusivas. Esse tipo de “manifestação instantânea” já se realizou no Canadá. Apesar de eu não perceber qual o intuito destes eventos tirando o, a todo o custo e ainda que de forma conjunta, ter os seus três minutos de fama, sempre seria mais original uma das ideias que deixo aqui à vossa consideração:
- No meio do IC19 todos paravam os carros durante um minuto e entravam no carro da faixa ao lado, andavam 10 metros e retornavam ao seu próprio carro;
- No Rossio esticavam toalhas de praia e deitavam-se a apanhar banhos de sol.
Noite...No Rossio um céu escuro salpicado por algumas estrelas, solitários percorrem a praça e pedem 50 centimos para fazer um telefonema, um carro de policia percorre a praça de um lado para o outro, na solidão da noite, chega mesmo a passar em cima de passeios, não se entende porquê... homens, na maioria vagueiam, e cravam uns cigarros... e alguns trabalham, limpam os grafitis das estações do metro.
Hoje a noite foi assim.
Hoje a noite foi assim.
2003-09-07
Eu bem que desconfiava, Portugal está a cair aos bocados
Foto da queda de passagem superior no IC19 por João Relvas/Lusa in Público
Foto da queda de passagem superior no IC19 por João Relvas/Lusa in Público
As crianças aprendem muito mais com o exemplo do que com aquilo que lhes dizemos, pelo que gritar com uma criança “Fala mais baixo !” tem o mesmo efeito que enxugar o oceano com um mata-borrão.
Aqui por casa hoje, depois de um café na Fnac ouve-se Perfil, de Zeca Baleiro.
Depois de ver o filme Piratas das Caraíbas, recomendo mesmo, cheio de acção e boa disposição, desde as maldições, aos esqueletos, muitos piratas e barcos, e não esquecer claro a dupla Depp e Bloom, neste filme Johnny Depp com dentes de ouro, eyeliner e trancinhas na barba com missangas, está demaissssss. Num cinema perto de ti.
2003-09-06
Óbidos
Depois de passar uns dias nesta pequena vila intra-muralhas, não posso deixar de vos recomendar o mesmo. Os pequenos recantos de grande beleza arquitectónica, a ginjinha com elas e as refeições no “Conquistador” são apenas alguns dos motivos que justificam a visita. A zona circundante, da concha de São Martinho do Porto à Foz do Arelho, passando pelas Caldas da Raínha e a sua loiça tipíca preenchem o tempo que se queira passar fora das muralhas. Eu fiquei aqui , mas alojamento é coisa que não falta.
Depois de passar uns dias nesta pequena vila intra-muralhas, não posso deixar de vos recomendar o mesmo. Os pequenos recantos de grande beleza arquitectónica, a ginjinha com elas e as refeições no “Conquistador” são apenas alguns dos motivos que justificam a visita. A zona circundante, da concha de São Martinho do Porto à Foz do Arelho, passando pelas Caldas da Raínha e a sua loiça tipíca preenchem o tempo que se queira passar fora das muralhas. Eu fiquei aqui , mas alojamento é coisa que não falta.
foto de Luísa Ferreira
Não adormeças: o vento ainda assobia no meu quarto
Não adormeças: o vento ainda assobia no meu quarto
e a luz é fraca e treme e eu tenho medo
das sombras que desfilam pelas paredes como fantasmas
da casa e de tudo aquilo com que sonhes.
Não adormeças já. Diz-me outra vez do rio que palpitava
no coração da aldeia onde nasceste, da roupa que vinha
a cheirar a sonho e a musgo e ao trevo que nunca foi
de quatro folhas; e das ervas húmidas e chãs
com que em casa se cozinham perfumes que ainda hoje
te mordem os gestos e as palavras.
O meu corpo gela à míngua dos teus dedos, o sol vai
demorar-se a regressar. Há tempo para uma história
que eu não saiba e eu juro que, se não adormeceres,
serei tão leve que não hei-de pesar-te nunca na memória,
como na minha pesará para sempre a pedra do teu sono
se agora apenas me olhares de longe e adormeceres.
Maria do Rosário Pedreira
de A Casa e o Cheiro dos Livros
Japonês Takeshi Kitano galadoardo com Leão de Prata para o Melhor Realizador
Festival de Veneza: Leão de Ouro para "The Return", de Andrey Zvyagintsev
O filme russo "The Return", realizado por Andrey Zvyagintsev, foi distinguido hoje com o Leão de Ouro na 11ª edição do Festival de Cinema de Veneza.
O Leão de Prata e Grande Prémio do Júri foi para o filme "The Kite", de Randa Chahal Sabbag, uma co-produção líbano-francesa.
No campo da realização, o Leão de Prata para o Melhor Realizador foi para o japonês Takeshi Kitano, pelo filme "Zatoichi".
A taça Volpi para a Melhor Actriz foi atribuída à alemã Katja Riemann, pelo seu desempenho no filme "Rosenstrasse", enquanto a taça Volpi para o Melhor Actor foi para o norte-americano Sean Penn pela sua participação em "21 Grams".
O prémio Marcello Mastroianni para Melhor Actor ou Actriz Jovem foi atribuído a Najat Dessalem pelo seu desempenho em "Raja".
Marco Bellocchio recebeu um prémio pelo argumento do filme "Buongiorno, notte", que o próprio realizou.
O Leão de Prata para a Melhor Curta-Metragem coube a "The Oil", uma produção do Azerbeijão realizada por Murad Ibragimbekov.
"Um Filme Falado", a última realização do cineasta português Manoel de Oliveira, era um dos filmes em competição no festival.
in Publico
Festival de Veneza: Leão de Ouro para "The Return", de Andrey Zvyagintsev
O filme russo "The Return", realizado por Andrey Zvyagintsev, foi distinguido hoje com o Leão de Ouro na 11ª edição do Festival de Cinema de Veneza.
O Leão de Prata e Grande Prémio do Júri foi para o filme "The Kite", de Randa Chahal Sabbag, uma co-produção líbano-francesa.
No campo da realização, o Leão de Prata para o Melhor Realizador foi para o japonês Takeshi Kitano, pelo filme "Zatoichi".
A taça Volpi para a Melhor Actriz foi atribuída à alemã Katja Riemann, pelo seu desempenho no filme "Rosenstrasse", enquanto a taça Volpi para o Melhor Actor foi para o norte-americano Sean Penn pela sua participação em "21 Grams".
O prémio Marcello Mastroianni para Melhor Actor ou Actriz Jovem foi atribuído a Najat Dessalem pelo seu desempenho em "Raja".
Marco Bellocchio recebeu um prémio pelo argumento do filme "Buongiorno, notte", que o próprio realizou.
O Leão de Prata para a Melhor Curta-Metragem coube a "The Oil", uma produção do Azerbeijão realizada por Murad Ibragimbekov.
"Um Filme Falado", a última realização do cineasta português Manoel de Oliveira, era um dos filmes em competição no festival.
in Publico
2003-09-05
“A Dois”
Acaba de ser confirmado o novo figurino da RTP2, que passa a chamar-se, simplesmente, “A Dois (2:)”, com nascimento previsto para finais de Outubro. Uma parceria da RTP com dez parceiros sociais. Não sei se são da sociedade civil, porque também ainda não consegui entender o que isso era. Prometem mais produção local e melhor serviço público. Ainda bem, não fosse o facto de estar farto de promessas e ainda por cima andar de candeias às avessas com a televisão. Cada vez mais, vou optando pela rádio, face ao “lixo” e à cultura da desgraça que grassa nas estações ditas de sinal aberto. Até o pequeno oásis que era o Canal 2 foi dando sinais de seca. Como também sou optimista, vou esperar para ver, mas, sem querer ser velho do Restelo, quase punha as barbas (que nunca tive) de molho. Há que desconfiar da fartura e das promessas que nascem sobre cinzas. E depois, isto de casamentos em que um dos dois é múltiplo só pode dar em... (complete quem quiser).
Nota: Nunca devia ter metido este post (dia 4, pelas 21:15h), porque ora entra duas vezes, ora desaparece... Até a farolice da Filomena se foi... Será que isto tem a ver com as hesitações da tutela da RTP?!
Acaba de ser confirmado o novo figurino da RTP2, que passa a chamar-se, simplesmente, “A Dois (2:)”, com nascimento previsto para finais de Outubro. Uma parceria da RTP com dez parceiros sociais. Não sei se são da sociedade civil, porque também ainda não consegui entender o que isso era. Prometem mais produção local e melhor serviço público. Ainda bem, não fosse o facto de estar farto de promessas e ainda por cima andar de candeias às avessas com a televisão. Cada vez mais, vou optando pela rádio, face ao “lixo” e à cultura da desgraça que grassa nas estações ditas de sinal aberto. Até o pequeno oásis que era o Canal 2 foi dando sinais de seca. Como também sou optimista, vou esperar para ver, mas, sem querer ser velho do Restelo, quase punha as barbas (que nunca tive) de molho. Há que desconfiar da fartura e das promessas que nascem sobre cinzas. E depois, isto de casamentos em que um dos dois é múltiplo só pode dar em... (complete quem quiser).
Nota: Nunca devia ter metido este post (dia 4, pelas 21:15h), porque ora entra duas vezes, ora desaparece... Até a farolice da Filomena se foi... Será que isto tem a ver com as hesitações da tutela da RTP?!
Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres
A Junta de Freguesia de Fânzeres realiza a 14.ª edição do Prémio Nacional de Poesia. O conteúdo temático é livre e as obras devem ser apresentadas até 20 de Novembro. Para ler o Regulamento, digite o endereço http://fanzeres.j-f.org/ e clique na janela que abre no canto superior esquerdo. Boa sorte!
A Junta de Freguesia de Fânzeres realiza a 14.ª edição do Prémio Nacional de Poesia. O conteúdo temático é livre e as obras devem ser apresentadas até 20 de Novembro. Para ler o Regulamento, digite o endereço http://fanzeres.j-f.org/ e clique na janela que abre no canto superior esquerdo. Boa sorte!
2003-09-04
Curiosidade
O nome completo da cidade de Los Angeles é: "El Pueblo de Nuestra Señora La Reina de Los Angeles de Porciuncula".
Este nome pode ser abreviado até 3,63% do seu tamanho: "L.A."
O nome completo da cidade de Los Angeles é: "El Pueblo de Nuestra Señora La Reina de Los Angeles de Porciuncula".
Este nome pode ser abreviado até 3,63% do seu tamanho: "L.A."
Comandante Hussi
“Era domingo. Dia de missa e futebol. De carne ao almoço e tolerância de ponto ao acordar. Dia em que nada acontece e o sono tem mel. (...)”
É assim que começa a aventura do Comandante Hussi. Um menino, a guerra e uma bicicleta mágica...
Uma história de encantar, bem tecida, escrita por Jorge Araújo e ilustrada nas magnificas aguarelas de Pedro Sousa Pereira, conhecido jornalista da Sic Notícias (destaque – enviado especial a Timor Leste e Iraque).
Uma leitura obrigatória.
“Era domingo. Dia de missa e futebol. De carne ao almoço e tolerância de ponto ao acordar. Dia em que nada acontece e o sono tem mel. (...)”
É assim que começa a aventura do Comandante Hussi. Um menino, a guerra e uma bicicleta mágica...
Uma história de encantar, bem tecida, escrita por Jorge Araújo e ilustrada nas magnificas aguarelas de Pedro Sousa Pereira, conhecido jornalista da Sic Notícias (destaque – enviado especial a Timor Leste e Iraque).
Uma leitura obrigatória.
2003-09-03
Durante a XIV Semana de Cinema de Barco de Valedoras
Guionista português ganha segundo prémio em concurso na Galiza
Lusa
O português José Carlos Moita obteve o segundo prémio no Concurso de Guiões Cinematográficos Galiza-Portugal, realizado no âmbito da XIV Semana de Cinema de Barco de Valedoras, em Ourense (Galiza), anunciou hoje fonte da organização.
O primeiro prémio (1800 euros) foi obtido por José António Palma Rico com o texto "Desde África ao Céu", tendo o bracarense José Carlos Moita ganho 1200 euros pelo segundo prémio atribuído ao guião intitulado "Destituição Imediata".
O júri, constituído por Carlos Méndez Valera, Maria Jesus Faria, Alfredo Vázquez, João Artur Pinto (Cineclube de Fafe) e Artur Ferreira Coimbra, atribuiu ainda uma menção especial ao guião português "Aparições", de José Miguel Moreira.
O concurso foi organizado pela Federação de Cineclubes da Galiza, em colaboração com os cineclubes do Norte de Portugal e com o apoio da Comissão Luso-Galaica de Audiovisuais.
Apresentaram-se ao concurso 54 trabalhos, dos quais 30 por cento eram oriundos de Portugal.
in Público
Para saberes mais sobre o vencedor podes visitar:
www.teixeiramoita.go.to
www.mp3.com/tx_moita
Para já os nossos parabéns, e que em breve se veja em filme.
Guionista português ganha segundo prémio em concurso na Galiza
Lusa
O português José Carlos Moita obteve o segundo prémio no Concurso de Guiões Cinematográficos Galiza-Portugal, realizado no âmbito da XIV Semana de Cinema de Barco de Valedoras, em Ourense (Galiza), anunciou hoje fonte da organização.
O primeiro prémio (1800 euros) foi obtido por José António Palma Rico com o texto "Desde África ao Céu", tendo o bracarense José Carlos Moita ganho 1200 euros pelo segundo prémio atribuído ao guião intitulado "Destituição Imediata".
O júri, constituído por Carlos Méndez Valera, Maria Jesus Faria, Alfredo Vázquez, João Artur Pinto (Cineclube de Fafe) e Artur Ferreira Coimbra, atribuiu ainda uma menção especial ao guião português "Aparições", de José Miguel Moreira.
O concurso foi organizado pela Federação de Cineclubes da Galiza, em colaboração com os cineclubes do Norte de Portugal e com o apoio da Comissão Luso-Galaica de Audiovisuais.
Apresentaram-se ao concurso 54 trabalhos, dos quais 30 por cento eram oriundos de Portugal.
in Público
Para saberes mais sobre o vencedor podes visitar:
www.teixeiramoita.go.to
www.mp3.com/tx_moita
Para já os nossos parabéns, e que em breve se veja em filme.
Gato esperto
2003-09-02
Mourinho não disse, mas pensou, que o Porto vai ser campeão.
Eu não só penso como também o digo !!!
P.S. Desculpem, sei que este post não é consensual entre os faroleiros...
Pode ser algo ingénuo, mas a melhor forma de preservar o segredo de justiça,
não será punir os órgãos de comunicação social que divulgam as informações
recebidas sabe-se lá de que fonte.
É que parece-me estranho punir unicamente aqueles que violam o segredo de
justiça perante uma única pessoa, ainda que seja jornalista e não punir quem
o divulga perante 10 milhões.
não será punir os órgãos de comunicação social que divulgam as informações
recebidas sabe-se lá de que fonte.
É que parece-me estranho punir unicamente aqueles que violam o segredo de
justiça perante uma única pessoa, ainda que seja jornalista e não punir quem
o divulga perante 10 milhões.
de Sophia de Mello Breyner Andresen
O poema é
a liberdade
Um poema não se programa
porém a disciplina
-sílaba por sílaba-
o acompanha
Sílaba por sílaba
o poema emerge
-como se os deuses o dessem
o fazemos
O poema é
a liberdade
Um poema não se programa
porém a disciplina
-sílaba por sílaba-
o acompanha
Sílaba por sílaba
o poema emerge
-como se os deuses o dessem
o fazemos
ACHO TÃO NATURAL QUE NÃO SE PENSE
Acho tão natural que não se pense
Que me ponho a rir às vezes, sozinho,
Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa
Que tem que ver com haver gente que pensa ...
Alberto Caeiro
Acho tão natural que não se pense
Que me ponho a rir às vezes, sozinho,
Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa
Que tem que ver com haver gente que pensa ...
Alberto Caeiro
Na noite de sexta para sábado, na RTP1, às 01.15, um espectáculo musical por um belissimo grupo Tribalistas.
de Mário Cesariny
PASTELARIA
Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir
de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
Nobilíssima Visão (1945-1946), in burlescas, teóricas e sentimentais (1972)
PASTELARIA
Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir
de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
Nobilíssima Visão (1945-1946), in burlescas, teóricas e sentimentais (1972)
Pouco me Importa
Pouco me importa.
Pouco me importa o que?
Não sei: pouco me importa.
Alberto Caeiro
Sozinhos
.
Não partas por entre os gritos das gaivotas
Senta-te apenas, e escuta o murmúrio das ondas
Fecha os olhos e retém esse dourado das areias
De uma praia que serviu de palco a tantos segredos
E olha a luz do farol, que tantos amantes desacompanhados guiou
Na escuridão da noite em que o nevoeiro
Vestia esses corpos doridos de viajantes perdidos,
De almas solitárias, que aqui nesta esquina do mundo
No meio do nada, apenas se abrigam da solidão.
.
Não partas por entre os gritos das gaivotas
Senta-te apenas, e escuta o murmúrio das ondas
Fecha os olhos e retém esse dourado das areias
De uma praia que serviu de palco a tantos segredos
E olha a luz do farol, que tantos amantes desacompanhados guiou
Na escuridão da noite em que o nevoeiro
Vestia esses corpos doridos de viajantes perdidos,
De almas solitárias, que aqui nesta esquina do mundo
No meio do nada, apenas se abrigam da solidão.
Porto versus Sporting
A propósito do jogo de hoje, José Mourinho, o treinador do Futebol Clube do Porto comentou sobre o árbitro Olegário Benquerença:
“(...) O árbitro é bom. Eu conheço-o, já tive inclusivamente jogos de pouca sorte com ele. De pouca sorte. Acho que foi com ele q' entrei para o Guiness, marcou-me três pénaltis contra a minha equipa, eu a jogar na minha propria casa. (..)”.
Futebol fora e comento eu:
Este senhor já escreveu um livro. Quem diria?
A propósito do jogo de hoje, José Mourinho, o treinador do Futebol Clube do Porto comentou sobre o árbitro Olegário Benquerença:
“(...) O árbitro é bom. Eu conheço-o, já tive inclusivamente jogos de pouca sorte com ele. De pouca sorte. Acho que foi com ele q' entrei para o Guiness, marcou-me três pénaltis contra a minha equipa, eu a jogar na minha propria casa. (..)”.
Futebol fora e comento eu:
Este senhor já escreveu um livro. Quem diria?
Faz hoje 39 anos. Podemos vê-lo nos filmes:
» 24 Horas Para Matar
» A Mulher do Meu Irmão
» Doce Novembro
» Drácula
» Hardball
» Ligações Perigosas
» Matrix Reloaded
» Matrix
» O Advogado Do Diabo
» O Dom
» Perseguição Diabólica
» Speed
» The Matrix Revolutions
2003-09-01
- “Achas que devia oferecer umas flores à minha mulher?
Ele revirou os olhos.
- Acho que devias arranjar uma amante.
- Eu amo a minha mulher.
- E daí? O romantismo é um direito humano básico. Tal como a comida, a água e um tecto para viver.
- Tu não estás a falar de romantismo. Estás a falar de sexo. Estás a pensar no teu pincel malvado. Como é costume.
- Chama-lhe o que quiseres, Harry – Continuou ele, devorando com os olhos uma das empregadas ... – Mas se fizesses umas coisas por fora, não estarias a prejudicar o teu casamento. Estarias a salvá-lo”.
Tony Parsons, in Homem e Mulher
(o que ando a ler)
Ele revirou os olhos.
- Acho que devias arranjar uma amante.
- Eu amo a minha mulher.
- E daí? O romantismo é um direito humano básico. Tal como a comida, a água e um tecto para viver.
- Tu não estás a falar de romantismo. Estás a falar de sexo. Estás a pensar no teu pincel malvado. Como é costume.
- Chama-lhe o que quiseres, Harry – Continuou ele, devorando com os olhos uma das empregadas ... – Mas se fizesses umas coisas por fora, não estarias a prejudicar o teu casamento. Estarias a salvá-lo”.
Tony Parsons, in Homem e Mulher
(o que ando a ler)
Morreu Charles Bronson
Charles Bronson, actor conhecido pelos papeis em filmes de acção, morreu sabado, dia 30 de Agosto, aos 81 anos em Los Angeles, vitima de pneumonia.
O actor sofria também da doença de Alzheimer.
Conhecido protagonista pelos papeis de duro em filmes de acção, Charles Buchinski, o seu verdadeiro nome, nasceu a 03 de Novembro de 1921 em Ehrenfeld (Pensilvânia-E.U.A.), oriundo de uma família de imigrantes lituanos. Era o décimo primeiro de quinze irmãos.
Entre os 16 e os 21 anos de idade, Charles Bronson trabalhou nas minas de carvão ao lado dos seus irmãos para ajudar a família.
Durante a Segunda Guerra Mundial, que se viria a revelar uma viragem na sua vida, combateu os japoneses no Pacífico num bombardeiro. No final da guerra, impressionado com a fama das estrelas de Hollywood, decidiu seguir a carreira artística. Começou por pintar cenários no teatro amador em Filadélfia, mas rapidamente chegou ao cinema, onde desempenhou pequenos papéis, nomeadamente ao lado de Gary Cooper em "You Are In The Navy, Now" (1951).
Seis anos mais tarde, Roger Corman deu-lhe o papel principal em "'Machine-Gun' Kelly".
Um rosto marcado por traços rudes valeu-lhe inúmeros papeis de herói duro como em "Os Sete Magníficos" (1960), "remake" de John Sturges de os "Sete Samurais" de Akira Kurosawa, ou "A Grande Evasão" (1963), do mesmo realizador.
Na Europa, o actor americano tornou-se uma vedeta com as interpretações no "western-spaghetti" de Sergio Leone "Era Uma Vez no Oeste" (1968), e em "O Adeus Amigo", de Jean Herman, ao lado de Alain Delon.
Sempre no papel de duro, chegou a receber um Globo de Ouro em 1970, pela actuação em ”Cavaleiro da Chuva”.
Charles Bronson vai deixar saudades...
Charles Bronson, actor conhecido pelos papeis em filmes de acção, morreu sabado, dia 30 de Agosto, aos 81 anos em Los Angeles, vitima de pneumonia.
O actor sofria também da doença de Alzheimer.
Conhecido protagonista pelos papeis de duro em filmes de acção, Charles Buchinski, o seu verdadeiro nome, nasceu a 03 de Novembro de 1921 em Ehrenfeld (Pensilvânia-E.U.A.), oriundo de uma família de imigrantes lituanos. Era o décimo primeiro de quinze irmãos.
Entre os 16 e os 21 anos de idade, Charles Bronson trabalhou nas minas de carvão ao lado dos seus irmãos para ajudar a família.
Durante a Segunda Guerra Mundial, que se viria a revelar uma viragem na sua vida, combateu os japoneses no Pacífico num bombardeiro. No final da guerra, impressionado com a fama das estrelas de Hollywood, decidiu seguir a carreira artística. Começou por pintar cenários no teatro amador em Filadélfia, mas rapidamente chegou ao cinema, onde desempenhou pequenos papéis, nomeadamente ao lado de Gary Cooper em "You Are In The Navy, Now" (1951).
Seis anos mais tarde, Roger Corman deu-lhe o papel principal em "'Machine-Gun' Kelly".
Um rosto marcado por traços rudes valeu-lhe inúmeros papeis de herói duro como em "Os Sete Magníficos" (1960), "remake" de John Sturges de os "Sete Samurais" de Akira Kurosawa, ou "A Grande Evasão" (1963), do mesmo realizador.
Na Europa, o actor americano tornou-se uma vedeta com as interpretações no "western-spaghetti" de Sergio Leone "Era Uma Vez no Oeste" (1968), e em "O Adeus Amigo", de Jean Herman, ao lado de Alain Delon.
Sempre no papel de duro, chegou a receber um Globo de Ouro em 1970, pela actuação em ”Cavaleiro da Chuva”.
Charles Bronson vai deixar saudades...